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O Globo Online (RJ) ( Economia ) - RJ - Brasil - 28-12-2017 - 07:29 -   Notícia original Link para notícia
Varejo eletrônico mostra recuperação no Natal

Faturamento cresce 13% e smartphones estão entre os mais vendidos este ano


-SÃO PAULO- Os sinais de recuperação da economia apareceram também nas vendas do comércio eletrônico, que teve faturamento nominal 13% maior no período de Natal em comparação ao ano passado, somando R$ 8,7 bilhões frente aos R$ 7,7 bilhões de 2016. Os dados são da Ebit, consultoria especializada em comércio eletrônico.


O número de pedidos expandiu 13,3%, de 16,83 milhões para 19,06 milhões. E embora o tíquete médio gasto pelos consumidores tenha caído 1%, de R$ 462 para R$ 457, o faturamento subiu com o aumento do número de compradores. Com isso, o e-commerce deve fechar 2017 com um crescimento real próximo de 10%, segundo previsão da Ebit.


- Se a inflação fechar o ano perto de 3%, teremos um faturamento real de 10% este ano. Nossa expectativa indica um desempenho de dois dígitos e deve se repetir em 2018, com crescimento de 12% a 15% do faturamento - diz Pedro Guasti, presidente da Ebit.


No varejo, as vendas no Natal também foram positivas depois de três anos consecutivos de queda, com alta de 5,6% entre 18 e 24 de dezembro, em relação ao mesmo período do ano anterior. O levantamento da Ebit considera, todos os anos, o período de vendas natalinas entre 15 de novembro e 24 de dezembro, incluindo a Black Friday, que neste ano correspondeu a 25% do faturamento do setor no período.


- Muitos anteciparam compras de Natal na Black Friday, por isso a data entra no nosso levantamento - observa Guasti.


Os números vieram em linha com a projeção da Ebit, já que os indicadores de confiança do consumidor, também elaborados pela consultoria, apontavam números mais positivos no último trimestre deste ano.


- A única surpresa foi a elevação no volume de pedidos, que cresceu 1 ponto percentual a mais do que esperávamos, mas com a retração no tíquete médio, o faturamento ficou dentro da estimativa para o período - afirma Pedro Guasti.


Além dos descontos praticados durante a Black Friday, a queda no tíquete médio reflete também a deflação da cesta de produtos do e-commerce, medida pelo Índice Fipe Buscapé. Os preços estão em queda há 12 meses consecutivos e a expectativa é de manutenção da tendência para dezembro.


- O índice deve fechar o ano com retração de 2,5%. Para o ecommerce, esse é um dado muito relevante, pois mostra que a alta no faturamento está apoiada no crescimento do volume de pedidos - explica Guati.


Entre os produtos mais vendidos, o destaque foi para a categoria telefonia (que inclui celulares e smartphones), que representou 21% do faturamento do e-commerce no período. O segmento casa e decoração também registrou uma participação muito expressiva, com 10,4% dos pedidos e 8,3% do faturamento.


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