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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 06-12-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Natal vai injetar R$ 3,06 bilhões na Capital

Com disposição para comprar uma quantidade maior de presentes que em 2016, os consumidores devem garantir resultados positivos para o comércio de Belo Horizonte no Natal de 2017. Após apresentar retração por dois anos seguidos, as vendas de final de ano na Capital devem crescer neste final de ano, segundo projeção da de Belo Horizonte (-BH). De acordo com levantamentos da entidade, em 2015 as vendas natalinas recuaram 3,81%, enquanto em 2016 houve queda de 1,84%. Para este ano, o incremento deve ser de 1,42%, com injeção de R$ 3,06 bilhões no comércio da capital mineira. "Crescimento vem só depois da superação das perdas. Mas podemos falar em recuperação", disse ontem o presidente da -BH, , durante a divulgação dos dados.

Essa projeção de aumento está amparada no crescimento da quantidade de presentes que cada pessoa pretende comprar. Este ano, o tíquete médio do presente caiu, passando para R$ 107,82, enquanto em 2016 foi de R$ 120,84. Por outro lado, a maioria dos entrevistados - 64,2% - disse que vai comprar até três presentes. No ano passado, a maior parcela afirmou que compraria 1,2 presente, ou seja, metade do que deve consumir este ano. "O tíquete médio é menor, mas os consumidores vão dar mais presentes, fazendo um volume geral maior", disse Falci.

De acordo com a de Belo Horizonte (-BH), a grande maioria dos consumidores da capital - 78,2% - vai presentear alguém no Natal. Houve crescimento em relação ao ano passado, quando 75,8% dos entrevistados responderam que iriam comprar presentes.

Os que não vão comprar alegaram principalmente corte nos gastos (29,9%), falta de dinheiro (29,9%) e desemprego (23,4%). Segundo Falci, as motivações evidenciam que parte da população continua sofrendo os feitos da crise econômica.

Ainda segundo a pesquisa, a intenção de consumo varia de acordo com a classe social. Nas classes A/B, 88,2% responderam que vão presentear no Natal. Nas classes C/D, o índice é de 78,85%. Na classe E, 73,4% responderam positivamente.

Encabeçando a lista dos produtos mais escolhidos como presentes estão as roupas, opção citada por 43,5% dos consumidores. Em seguida estão brinquedos (22,8%); calçados (15,5%), cosméticos (6,8%), entre outros.











Local - O lugar preferido para realizar as compras de Natal são os shoppings, citados por 45,3% dos entrevistados. Em seguida estão as lojas de rua em centro comercial (30,8%) e shoppings populares (15,6%). A metade dos consumidores dará prioridade ao comércio perto de casa, enquanto 27,5% vão optar por lojas perto do trabalho. A internet foi citada por apenas 3,6% dos consumidores.

A pesquisa apontou que o consumidor está de olho nos preços, sendo que 62,5% responderam que pesquisam o valor dos presentes sempre ou quase sempre. E, na hora de classificar o que mais o atrai à loja, o fator mais citado é preço (29,1%). Em seguida está qualidade do produto (14,5%). "Em descompasso com o ano passado, a população está privilegiando preço em relação ao bom atendimento. Isso ocorre devido aos anos de economia travada", diz Falci.

Na hora de pagar, o consumidor não quer saber de se endividar. A principal forma de pagamento citada é à vista, em dinheiro, opção de 36,2% dos ouvidos. Em seguida vêm parcelado no cartão de crédito (34,4%); cartão de débito (16,7%) e à vista no cartão de crédito (9,1%). Para Falci, o dado mostra que o consumidor não quer comprometer a renda, indicando maior educação financeira, inclusive devido aos anos de recessão.









Gasto médio com festas será menor em 2017









A pesquisa da -BH apontou que a ceia de Natal está garantida para a maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, 93,1% irão comemorar o Natal, sendo que desse total, 62% farão ceia. O gasto médio com a festa será de R$ 142,81, valor que teve queda no comparativo com o ano passado, quando os gastos médios foram de R$ 158,39. Para incrementar a festa, há o amigo-oculto, que terá adesão de 48,9% das pessoas. O gasto médio com a brincadeira tradicional será de R$ 62,04.

Para estimular as compras, a realizará pelo terceiro ano consecutivo o Natal de prêmios, que sorteará 10 motos e um carro. Compras acima de R$ 70 realizadas nas lojas participantes dão direito a um cupom para concorrer aos prêmios. Os vendedores também serão beneficiados: aqueles que efetuarem as vendas ganhadoras do concurso ganharão vale-compra de R$ 500.

Por parte dos empresários, conforme já adiantado pelo DIARIO DO COMÉRCIO, a confiança é grande. Dos entrevistados, 65,5% acreditam que vão vender mais ou muito mais que no ano passado. Além disso, 27,6% acham que as vendas serão iguais às de 2016, enquanto 6,9% acham que haverá piora. Quanto ao tíquete médio, o otimismo é maior entre os lojistas.
Enquanto o consumidor pretende gastar, em média, R$ 107,82 por presente, os comerciantes acreditam que o valor médio será de R$ 139,83.

O presidente da -BH, , explica que a projeção de aumento nas vendas de Natal também se ampara na atual conjuntura econômica, com queda nos juros, inflação controlada e melhoria nos níveis de emprego.





Setor deve voltar a crescer neste ano, aponta entidade



O comércio de Belo Horizonte fechará o ano de 2017 com avanço de 1,7% nas vendas, após amargar perdas de 2,5% em 2016. Os dados foram informados ontem pelo presidente da de Belo Horizonte (-BH), . Com relação a 2018, a expectativa é positiva. "Para 2018, a projeção é de crescimento. As empresas terão um vento a favor", disse. Ainda não há índices definidos de crescimento para o ano que vem, mas Falci aposta num cenário melhor que 2017.

Segundo Falci, há uma tendência de fim de crise. Mas ele faz a ressalva de que o Brasil "está muito volátil". "Se sai notícia política ruim, dá-se um passo atrás", diz. Na opinião dele, é necessário que a confiança cresça e, para que isso ocorra, é preciso a consolidação das reformas, especialmente a da Previdência.  "Ninguém suporta gastar mais do que arrecadar durante um período longo", diz. Ele pondera ainda que o cenário das eleições do ano que vem, ainda indefinido, também dificulta as projeções futuras.






Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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