Comércio de BH crê no aumento das vendas, mas com redução do valor do presente
Depois de dois anos de um Natal pouco animador, com vendas no vermelho, o comércio varejista de Belo Horizonte projeta um crescimento de 1,42%, quando comparado com o mesmo período do ano passado. No mês de dezembro, pelo menos R$ 3 bilhões deverão circular na economia da capital, muito em função do pagamento do 13º salário.
Os números foram divulgados ontem pela () e, apesar de reconhecer que a comparação foi feita com uma base "mais fraca", o presidente da , argumenta que os índices são um alento. "Não são números de que o Brasil precisa, mas o importante é que reflita um crescimento constante, mesmo que com taxas pequenas", afirmou.
Neste Natal, o comércio aposta no aumento de produtos vendidos, mas na redução do valor dos presentes. Segundo a , o tíquete médio (valor médio de compra por cliente) deverá ser de R$ 107,82 contra R$ 120,84 no ano passado. Mas o consumidor sinalizou que vai presentear pelo menos três pessoas, o que deverá se refletir no total de vendas. No ano passado, esta média era de 1,2.
De acordo com a pesquisa, 36,2% dos consumidores pretendem pagar em dinheiro, dado que o presidente interpreta como sinal de que as pessoas estão mais conscientes e não querem se comprometer. "Com certeza o consumidor aprendeu com a crise: gastar com o que precisa e dentro do que pode".
Também na esteira da crise econômica, o consumidor passou, segundo a pesquisa, a valorizar mais o preço do que a qualidade e conforto na hora da compra.
Perspectivas
O presidente espera que o ano de 2018 mantenha os índices positivos e acredita que as vendas deste ano já refletem o momento econômico. "Estamos com inflação e juros em queda, além de um saldo positivo entre a contratação e a demissão de trabalhadores", avalia.
Neste sentido, o presidente da espera que o final do ano de 2017 exiba um crescimento total de 1,7% em vendas em relação ao ano anterior. Em 2016, o comércio varejista registrou queda de 2,5% quando comparado com 2015.
Na pesquisa, a ouviu 200 empresários do comércio varejista e 350 consumidores, aleatoriamente, entre os dias 23 de outubro e 24 de novembro. A margem de confiança é de 95%.
Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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