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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 22-11-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Endividamento perde força na Capital

O número de empresas endividadas na Capital aumentou 5,01% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da de Belo Horizonte (-BH). Embora o percentual tenha crescido em relação ao exercício anterior, houve desaceleração do crescimento frente aos meses anteriores. O segmento com o maior volume de empresas devedoras no décimo mês de 2017 foi o de serviços.

De acordo com o presidente da -BH, , o resultado tem relação com cenário econômico nacional. Segundo ele, enquanto a combinação de fatores conjunturais tem propiciado a diminuição da inadimplência do consumidor, por outro lado, ainda tem dificultado a recuperação das empresas. Mas, de forma geral, o início da recuperação da economia, aliado aos indicadores econômicos em patamares menores, como juros e inflação tem contribuído para diminuir o aumento da inadimplência das empresas do Estado.

"O crescimento do número de pessoas jurídicas inadimplentes no Estado está perdendo força ao longo de todo o ano. Mas é aquela velha máxima: os primeiros a se beneficiarem no momento de pujança são também os primeiros a sentirem os efeitos da crise. Já na recuperação, cada um possui um tempo, justamente pelos efeitos e consequências do que sofreram com a queda", explicou.

É o que acontece hoje com as pessoas jurídicas inadimplentes. Em Minas Gerais, o segmento que teve o maior crescimento de empresas devedoras em outubro, comparado com o mesmo período do ano anterior, foi o de serviços com 7,9%. Logo em seguida apareceu o comércio com 3,93% e a indústria com 3,42%.

"Essa retração diminuiu as receitas das empresas, o que impacta diretamente na sua capacidade de pagamento, gerando um impacto nos funcionários e consequentemente na sociedade", comentou Falci.

Além disso, conforme o presidente da entidade, as dificuldades para arcar com os compromissos básicos em relação à manutenção do negócio, como fornecedores e funcionários também se deve ao fato de ser um segmento considerado de consumo não essencial, assim como restaurantes, bares, salões de beleza, entre outras atividades. "Isso fez com que os gastos com estes tipos de serviços fossem cortados na primeira dificuldade", completou.

Consumidores - Em contrapartida, o levantamento da -BH mostrou que em outubro caiu o número de consumidores inadimplentes na Capital. No confronto com igual período de 2016, o recuo foi de 0,92%. A diminuição da inadimplência é reflexo do aumento da renda em circulação devido à redução da taxa de desemprego e da desaceleração da inflação.

"Com o retorno ao mercado de trabalho as pessoas estão voltando a ter uma fonte de renda fixa, desta forma, conseguem organizar suas finanças e quitar seus débitos. Além disso, o recuo da inflação permitiu um aumento na renda disponível para as famílias", explicou o presidente da .



aponta que o início da recuperação econômica, juros e inflação menores explicam o desempenho/Alisson J. Silva


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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