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SEGS ( Últimas Notícias ) - SP - Brasil - 15-11-2017 - 09:05 -   Notícia original Link para notícia
Varejo já sente os sinais da recuperação econômica

Vendas no comércio da capital cresceram 2,23% em setembro

O resultado positivo de alguns indicadores econômicos, como a queda da inflação e da taxa de juros, o decréscimo do desemprego no 2º trimestre de 2017 e a desaceleração na queda da renda real estão contribuindo com o desempenho do comércio varejista. Prova disto é que as vendas registraram alta de 2,23% em setembro, comparando-se com o mesmo mês do ano anterior (Set.17/Set.16). Para o presidente da de Belo Horizonte (/BH), , "a inflação e os juros estão em queda, o que impacta de forma positiva na renda das famílias. E com mais recursos disponíveis, as pessoas voltam a consumir", esclarece.

Todos os setores apresentaram crescimento, na mesma base de comparação (Set.17/Set.16). São eles: veículos e peças ( 2,73%); artigos diversos que incluem acessórios em couro; brinquedos; óticas; caça; pesca; material esportivo; material fotográfico; computadores e periféricos e artefatos de borracha ( 2,60%); vestuário e calçados ( 2,53%); móveis e eletrodomésticos ( 2,38%), papelarias e livrarias ( 1,68%), drogarias e cosméticos ( 1,55%), supermercados ( 1,38%) e material elétrico e de construção ( 0,73%).

Injeção do 13º salário dos aposentados contribuiu para o aumento das vendas

O índice real de vendas apresentou crescimento de 0,43%, na comparação com o mês imediatamente anterior (Set.17/Ago.17). O resultado é explicado pela constante redução da inflação (Set.17 0,16% / Ago.17 0,19% - de acordo com IBGE) e a redução do desemprego de 1,3 pontos percentuais de um trimestre para outro (2º tri.17 13,2% / 1º tri.17 14,5 % - segundo o IBGE). "Além disso, houve a entrada de capital extra na economia via 13º salário dos aposentados, o que contribuiu para o comportamento positivo dos consumidores e impulsionou as vendas de setembro", analisa o presidente da /BH.

Nesta base de comparação (Set.17/Ago.17), o setor de supermercados ( 5,33%) se destacou pelo bom desempenho nas vendas. O resultado dos demais setores foi: artigos diversos ( 2,91%), vestuário e calçados ( 2,06%), veículos e peças ( 1,32%), material elétrico e de construção ( 1,17%), drogarias e cosméticos ( 1,10%), papelarias e livrarias ( 0,52%). O único setor que apresentou queda nas vendas foi o de móveis e eletrodomésticos (-0,06%).

Vendas ainda estão em queda no acumulado do ano, mas em percentual menor

No acumulado do ano (Jan.17-Set.17/Jan.16-Set.16), as vendas apresentaram decréscimo de 0,12%. De acordo com Falci, mesmo com o resultado negativo, é possível observar uma desaceleração no ritmo da queda nessa base de comparação. "A taxa de desemprego e de juros em diminuição, aliados, a melhora dos indicadores de inflação possibilitou a desaceleração da queda", explica.

Os setores de drogarias e cosméticos ( 2,86%) e de vestuário e calçados ( 1,03%) foram os que se destacaram no aumento de vendas no acumulado do ano. Os demais setores ficaram assim: veículos e peças ( 0,29%), papelarias e livrarias ( 0,14%), supermercados ( 0,10%), artigos diversos ( 0,01%). Os que apresentaram queda foram: móveis e eletrodomésticos (-0,56%) e material elétrico e de construção (-0,14%).

Nos últimos doze meses (Out.16-Set.17/Out.15-Set.16), o varejo acumulou queda de 0,54% nas vendas. Apesar da leve queda, este resultado tem relação com a liberação das contas inativas do FGTS. Além da melhora dos indicadores macroeconômicos (inflação e juros), apresentando queda e do PIB apontando crescimento (0,60% em 2017 e 2,10% em 2018 - Banco Central).

Baixe os gráficos e comparativos da pesquisa em: https://goo.gl/izyAvE


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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