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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 24-10-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Consumidor da capital mineira está mais confiante

Sinalizando para um Natal com resultados positivos, o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte referente ao terceiro trimestre de 2017 chegou a 50,4 pontos, mostrando otimismo. Houve avanço de 9,3 pontos com relação ao segundo trimestre, quando o índice ficou em 41,1 pontos. Já no comparativo com igual período de 2016 (35,3), o crescimento foi de 15,1. A pesquisa, realizada pela de Belo Horizonte (-BH), foi divulgada ontem.

O componente que mais contribuiu para o resultado geral do ICC foi o de expectativa para os próximos seis meses, que ficou em 54,8 pontos, com avanço de 3,3 pontos em relação ao segundo trimestre (51,5 pontos). "As pessoas estão se sentindo mais confiantes para voltar a consumir num futuro próximo", disse a economista da -BH, Ana Paula Bastos.

Segundo ela, esse indicador, associado Índice de Confiança do Empresário (ICE), que foi divulgado na semana passada e chegou a 51,2 pontos, mostrando otimismo por parte do comerciante, é sinalizador positivo para o Natal.

De acordo com o levantamento divulgado ontem, a expectativa do consumidor para os próximos seis meses é maior quanto às finanças pessoais, índice que atingiu 59,2 pontos. O aumento é 3,2 pontos no comparativo com o segundo trimestre (56 pontos). Já quanto ao cenário econômico, a expectativa para os próximos seis meses foi de 50,4 pontos, com 3,5 pontos a mais que no segundo trimestre (46,9 pontos).

Em relação às condições gerais atuais, o indicador ficou em 44,6 pontos. Apesar de demonstrar pessimismo, houve um avanço de 17,4 pontos com relação ao segundo trimestre (27,2 pontos). A avaliação do consumidor sobre sua situação financeira mostrou confiança, chegando a 56,4 pontos, com avanço de 25,5 pontos no comparativo com o segundo trimestre (30,9 pontos). Quanto ao cenário econômico atual, a avaliação do consumidor ainda é bastante negativa, ficando em 32,8 pontos. Esse índice é 9,3 pontos acima do registrado no segundo trimestre (23,5 pontos).

Para Ana Paula Bastos, a melhora do ambiente econômico foi determinante para o avanço do ICC. A economista explica que a estabilidade da inflação tem grande impacto no custo de vida das pessoas, principalmente junto aos consumidores da classe E, que sentem mais no orçamento o peso do preço da alimentação. "Com a inflação controlada, sobra um dinheiro que gera aumento da renda em circulação", diz.

Outro fator que leva ao aumento da renda em circulação é a queda da taxa de juros, que possibilita aos inadimplentes pagarem suas dívidas. "Os inadimplentes quitam seus débitos, diminuindo o comprometimento do custo de vida com dívida, aumentando a renda em circulação", explica.

Por fim, ele cita a melhora no nível de emprego, o que é primordial para dar mais fôlego à economia e confiança ao consumidor. Ela pondera que, apesar do avanço, os índices de desemprego ainda estão altos.

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Idosos - Levando-se em conta a faixa etária, a pesquisa da -BH aponta que as pessoas com 65 anos ou mais são as mais confiantes, com o ICC desse público alcançando 59,5 pontos no terceiro trimestre. "Os idosos estão mais maduros, já passaram por outras situações adversas e vislumbra a recuperação de forma mais clara", diz Ana Paula.

De acordo com a -BH, os demais índices por faixa etária foram: consumidores adultos, de 34 a 64 anos, com 46,8 pontos; jovens adultos, com 53,7; e jovens com 53,4 pontos. Segundo Ana Paula Bastos, a avaliação do adulto ainda é negativa porque ele sente mais o impacto do desemprego.

Quanto ao gênero, o índice de confiança mostrou resultados semelhantes para homens (50,6 pontos) e mulheres (50,3 pontos).


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