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SindiLojas - Belo Horizonte ( Notícias ) - MG - Brasil - 18-09-2017 - 11:44 -   Notícia original Link para notícia
Número de dívidas recua 3,93% em Belo Horizonte

O número de dívidas em atraso diminuiu entre os consumidores da capital mineira em agosto. No último mês, de acordo com levantamento realizado pela de Belo Horizonte (-BH), o recuo foi de 3,93% na comparação com igual período de 2016. A queda da inflação e da taxa de juros observada ao longo do ano, além da liberação do saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo governo federal, ajudaram os belo-horizontinos a colocar algumas despesas em dia.


A redução se deu de forma equilibrada entre homens e mulheres. Na análise por gênero, enquanto os débitos pendentes retraíram 4,18% no grupo feminino, no masculino a queda foi de 4,21%. Economista da -BH, Ana Paula Bastos explica que a melhora dos indicadores macroeconômicos contribuiu para que os consumidores de Belo Horizonte negociassem as dívidas atrasadas.


"Houve ainda uma desaceleração da queda da renda real, que hoje está em 4,3% em relação ao segundo trimestre de 2016, além da entrada de renda extra na economia, via saque do FGTS, que ajudou a reduzir esse número", completa a economista.


Na mesma base de comparação, as pessoas com idade acima de 50 anos continuam, no entanto, sendo as que possuem o maior número de débitos em atraso: 21,14%. A explicação para isso, de acordo com Ana Paula, está no fato de que os consumidores inseridos nesse grupo, normalmente, são os responsáveis financeiros pelas famílias. Pesquisa Perfil do Inadimplente (2017), feita pela entidade, mostra que a dívida média dos idosos na Capital é em torno de R$ 2.156,00.


Na passagem de julho para agosto, o comportamento do indicador foi mantido, com recuo de 0,25% no número de dívidas pendentes. No último mês, a média de despesas atrasadas na cidade foi de 2,16 por pessoa.


Com o aumento na regularização das contas, a inadimplência entre os consumidores do município também diminuiu 0,51% em agosto, frente ao mesmo mês do ano passado. A maior queda foi entre os belo-horizontinos de 18 a 24 anos (-23,82%), enquanto, em caminho oposto, a faixa etária de 65 a 84 anos apresentou a maior alta (9,03%).


Entre o sexo masculino, a inadimplência recuou 1,20%; já no grupo das mulheres, a redução em relação a agosto de 2016 foi um pouco menor, de 0,41%. No confronto com julho, o número de inadimplentes na capital mineira caiu 0,09% no último mês.


Para a economista da -BH, os números em geral evidenciam uma evolução no cenário econômico de Belo Horizonte. "Isso mostra que estamos parando de piorar, começando a melhorar. Vai ser uma recuperação mais lenta - para 2017 está previsto um crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional -, mas que é considerável se pensarmos que houve queda de 3,6% no indicador em 2016", pondera.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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