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O Globo Online (RJ) ( Economia ) - RJ - Brasil - 10-09-2017 - 10:22 -   Notícia original Link para notícia
Uma longa espera pela vaga

Um em cada 5 desempregados está há 2 anos em busca de trabalho. São quase 3 milhões





O desemprego duradouro tem atingido um grupo cada vez maior de trabalhadores. Segundo dados do IBGE, um em cada cinco desempregados está em busca de vaga há dois anos ou mais. Já são quase três milhões de pessoas nessa condição, revelam MARCELLO CORRÊA e CÁSSIA





FERNANDO LEMOSCaminhadas semanais. Sem emprego, Clariana Bozeggia percorre as ruas do Centro do Rio entregando currículos





ALMEIDA. Especialistas avaliam que o desemprego de longo prazo é herança de uma recessão que só agora começa a ficar para trás. Quanto mais tempo sem trabalho, mais difícil é conseguir emprego. Em São Paulo, o prazo médio, de 11 meses, é o maior em mais de uma década. Para analistas, faltam políticas de recolocação profissional. O mercado de trabalho começa a ensaiar tímida recuperação, mas o número de brasileiros que enfrenta há mais tempo o drama do desemprego não para de crescer. Segundo dados mais recentes do IBGE, a parcela de trabalhadores em busca de vagas há dois anos ou mais cresceu na passagem entre o primeiro e o segundo trimestre e já está em 21,7%, ou um em cada cinco desempregados - o maior percentual desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), em 2012. Já são 2,9 milhões de pessoas nesta condição, de um total de 13,3 milhões de desempregados, o dobro dos que estavam nessa situação em 2015. Somados aos que estão parados há pelo menos um ano, o chamado desemprego de longa duração chega a atingir 5,2 milhões de brasileiros, ou quase 40% dos desocupados. Especialistas consideram esta a herança mais dura da longa recessão que começa a ficar para trás, principalmente porque, quanto mais tempo sem trabalho, mais difícil é conseguir uma oportunidade.





O fenômeno não é incomum em longas crises, lembra o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na avaliação dele, é possível que parte desses trabalhadores simplesmente desista de procurar emprego:





- A grande preocupação de uma crise de longa duração é que a pessoa que está desempregada há muito tempo não está se qualificando e perde a experiência no posto. Ela vai ter dificuldade para voltar ao mercado. No passado, o desemprego caiu muito recuperando pessoas que estavam fora do mercado. Essas foram as primeiras a perder o emprego na hora do ajuste, e vão ter mais dificuldade para voltar. É a parte triste de uma crise tão longa. Cria um desempregado que está sem experiência.





Há 18 meses parada, Clariana Bozeggia Mota da Silva, de 29 anos, acorda cedo e dedica boa parte do fim de semana a tentar sair da estatística. Moradora de Magalhães Bastos, na Zona Oeste do Rio, ela vai ao menos uma vez por mês ao Centro da cidade distribuir currículos em agências de emprego. A rotina começa no domingo, quando procura na internet locais para visitar. A tarefa ficou um pouco mais fácil em maio, quando usou o dinheiro de uma conta inativa do FGTS para comprar um computador de segunda mão por R$ 450 e usa o WiFi cedido pela vizinha. Apesar de enviar currículos por e-mail e redes sociais, prefere entregá-los pessoalmente:





- É uma forma de mostrar interesse - explica.







Em São Paulo, espera média é de 11 meses, a maior em uma década



Na saída da crise, quem está procurando há menos tempo se recoloca antes



O tempo de procura por uma vaga está aumentando até mesmo na região metropolitana de São Paulo, que concentra 40% da mão de obra do país. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese, o prazo médio é de 11 meses (ou 44 semanas), quase um ano. E deve continuar crescendo, segundo César Andaku, economista do Dieese. O tempo de peregrinação em busca de uma vaga subiu 22% em relação a julho do ano passado e 70% na comparação com o menor tempo já registrado na série histórica da pesquisa, em julho de 2014, quando era de seis meses e meio:



-É o maior tempo de procura desde 2005, quando chegou a 57 semanas (ou 13,3 meses).



Andaku lembra que aquele prazo refletia a severa crise no mercado de trabalho ocorrida dois anos antes, quando o desemprego havia chegado a 12,3% e a queda da renda, a 13%:



- Quando começa a recuperação do emprego, os que estão há menos tempo procurando costumam conseguir uma vaga mais rapidamente. O que temos visto nos últimos meses é que a taxa de desemprego tem se estabilizado, mas o tempo de procura continua aumentando.



'REDES DE PROTEÇÃO RUÍRAM'



O Dieese levanta dados de mercado de trabalho, incluindo prazo médio de procura, de sete regiões metropolitanas do país. O IBGE pesquisa informações de todo o país, mas só avalia tempo de espera por grupos: quantos procuram há mais de dois anos, quantos há mais de um ano, etc.



Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, três anos de crise no mercado de trabalho destruíram as redes de proteção:



- Depois de três anos, a pessoa não tem mais reserva, seguro-desemprego, FGTS, as redes de proteção ruíram.



Para Clariana Bozeggia, que distribui currículos toda semana no Centro do Rio, a peregrinação só não é mais frequente por falta de dinheiro. Para economizar, ela desce na estação Central do Brasil e caminha dois quilômetros pelas principais vias da região. Só com o transporte, o gasto é de R$ 8,40, o que faz diferença para quem está praticamente sem renda. Hoje, a única receita da família vem da mãe de Clariana, de 59 anos, que recebe R$ 900 como auxiliar de serviços gerais - dinheiro que vai quase todo para o aluguel, de R$ 600. Os bicos de faxina, que rendem R$ 100, ajudam, mas não são tão frequentes e não dão conta de bancar todas as despesas.



Esta é a primeira vez que Clariana, que tem o ensino médio completo, fica tanto tempo desempregada. O último trabalho foi como atendente numa loja de informática, de onde foi demitida por causa da crise no comércio. Hoje, para se recolocar, ela busca algum tipo de qualificação, dentro do que permite o orçamento. Recentemente, terminou um curso de assistente administrativa de 40 horas, que custou R$ 35.



- Se eu botar na ponta do lápis quanto gastei para procurar serviço, é muito mais que um salário. Vida social, para mim, praticamente não existe mais. Fico pensando: se eu gastar esse dinheiro, como fazer para procurar trabalho? Fico somente nas redes sociais, participando de grupos, e com o trabalho voluntário - conta Clariana, que faz parte de um grupo que ajuda outros desempregados a encontrar vagas.



Buscar oportunidades profissionais também faz parte do dia a dia de Rui Alves dos Santos, de 50 anos. Na última terça-feira, ele e dezenas de pessoas aguardavam numa fila do Sistema Nacional de Emprego (Sine), no Centro do Rio. Era a sua 15ª vez na fila. O trajeto de sua casa, em Duque de Caxias, até o Centro é feito há dois anos, quando perdeu seu último emprego. Ele trabalhava na área de logística:



- Dá até desânimo. Na última vez que consegui uma carta aqui, a sexta que peguei, fui até Austin, em Nova Iguaçu, fazer um processo seletivo, tirando dinheiro do meu bolso. Fiz prova de português e matemática, em que fui bem, e até entrevista. No fim, disseram que deixariam meu nome na lista de espera e nunca tive retorno. É sempre assim.



Como para Clariana, o custo de buscar vagas é um peso extra para Rui, que hoje depende da filha de 21 anos que trabalha com telemarketing e paga parte das despesas, como o aluguel da casa onde moram.



Os dados do IBGE mostram que o retorno é mais fácil para quem está há menos tempo desempregado. Enquanto o número de desocupados há mais de dois anos cresceu no segundo trimestre, o grupo dos que estão há menos de um mês fora do mercado caiu de 1,7 milhão para 1,4 milhão. O economista João Saboia confirma a tendência:



- O retorno é mais fácil para quem está desempregado há pouco tempo. Depois de muito tempo procurando, você fica desatualizado. É um grupo mais prejudicado e faz sentido estar subindo, após três anos de crise. Mesmo com sinais de melhora, ainda é muito incipiente, porque estamos no fundo do poço.



MUITOS NÃO VOLTARÃO



Segundo o economista Lauro Ramos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a recessão deixa sequelas:



- A pessoa já não tem os atributos necessários. O mercado vem exigindo mais rigor na capacitação que antes. Se ficar dois anos desempregado, será menos competitivo, e a concorrência aumentará. Há um contingente de pessoas entrando no mercado.



Ramos acredita que parte dessas pessoas já está praticamente na inatividade, fora da força de trabalho, e só não assume para manter o status social:



-É uma questão de autoestima. Não querem ser taxados de inativos, de encostados.



A absorção de parte desse contingente de quase três milhões fora do mercado há pelo menos dois anos só deve ocorrer se a economia melhorar muito, como foi entre 2010 e 2013, quando o desemprego chegou a menos de 5%, afirma Ramos.



O perfil dessa população, segundo Cimar Azeredo,do IBGE, é de jovens com mais dificuldade de empreender e que podem contar com o auxílio da família.





Faltam políticas para qualificar desempregados



Desemprego de longa duração vai afetar produtividade do país após retomada



O Brasil desperdiçou o momento da bonança e não investiu em mão de obra, tanto na educação básica quanto na qualificação, afirma o economista da Unicamp Claudio Dedecca, especialista em mercado de trabalho, o que resultou na baixa produtividade do país, que está estagnada desde os anos 1980, crescendo menos de 1% ao ano. Segundo dados do Conference Board, a produtividade do trabalho do Brasil cresceu apenas 9,5% entre 2000 e 2015, enquanto vizinhos como Peru (36,8%) e Chile (19,8%) viram seus índices avançarem mais.



Para Dedecca, os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) poderiam ser usados para treinar trabalhadores. Mas a situação de desemprego de longa duração dificulta o processo de qualificação: sem emprego e, consequentemente, sem renda, fica mais difícil investir em cursos técnicos:



- A tradição é que se fortaleça o mercado de trabalho por meio de duas políticas públicas. De um lado, a educação geral, por meio do sistema formal de educação. Isso está sendo feito. O grande debate é sobre a qualidade do ensino. De outro, são os mecanismos para reciclar o trabalhador, feitos pelo próprio sistema público de emprego.



Para o economista, deveria ter sido feito investimento pesado com recursos do FAT:



- A questão é que, desde 2007, mesmo durante o período de crescimento, quando o FAT tinha mais recursos, o governo privilegiou e transformou as políticas de emprego num processo de barganha política dentro do Ministério do Trabalho. E isso nos custa nesse exato momento.



Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, 23,9% dos trabalhadores na ativa têm somente o ensino fundamental incompleto. Isso representa um contingente de 21 milhões de pessoas com esse grau de instrução. Quase a metade (43%) tem até o ensino médio incompleto. Sem qualificação da mão de obra, a recuperação da atividade econômica pode ser comprometida. O próximo boom do mercado de trabalho pode ter empregados pouco qualificados e menos produtivos, o que fará a produtividade continuar estagnada, alerta Dedecca:



- Vai ser uma recuperação baseada num mercado de trabalho fraco. O crescimento passado gerou muito emprego, mas lastreado num mercado de baixa qualificação. Foi um crescimento medíocre da produtividade que teve como consequência parte da perda de fôlego do crescimento.



Enquanto as políticas públicas não se voltam para recolocação dos desempregados, o caminho é buscar por conta própria uma estratégia. Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado do Clariana Bozeggia conta o drama de buscar emprego todos os dias



glo.bo/2qpxaOC



Rio (ABRH-RJ), diz que uma opção é investir em cursos de curta duração no sistema Firjan ou Fecomércio, que são subsidiados:



- Alguém que perca o emprego, dependendo da atividade, tem um custo alto para investir em mais treinamento e se manter atualizado. Procurar trabalhos temporários, mesmo na informalidade, também é um caminho para não ficar defasado.



ATUALIZAR CURRÍCULOS



Outra medida é atualizar, ao menos de seis meses em seis meses, os currículos em agências e empresas. Os recrutadores, segundo Sardinha, costumam dispensar os documentos enviados depois de algum tempo.



Outra dificuldade é o desmonte na rede de contatos:



- Os que continuam empregados estão menos disponíveis. Enviar mensagens de três em três meses e usar redes sociais ajudam nessa hora.



Consultado sobre as políticas públicas para combater o desemprego de longa duração, o Ministério do Trabalho não respondeu. (Marcello Corrêa e Cássia Almeida)





Um problema que dura mais do que as crises



Na Europa, quase metade dos desempregados busca uma vaga há mais de um ano



Odesemprego de longo prazo também é uma forte preocupação na União Europeia. Cerca de nove milhões de trabalhadores da região não tinham emprego há mais de um ano no primeiro trimestre de 2017: eles representavam quase metade (44,6%) dos desempregados dos 28 países do bloco. Apesar da recuperação mais recente da economia europeia, esses trabalhadores ainda não foram reintegrados ao mercado. Para enfrentar o desemprego de longo prazo, países europeus têm adotado diferentes estratégias para que esses profissionais não fiquem para sempre fora do mercado de trabalho: dos tradicionais cursos de treinamento a incentivos financeiros a empresas dispostas a contratar essa mão de obra, passando por contratos temporários junto aos próprios governos. Um dos maiores riscos é a perda das habilidades profissionais e quanto mais tempo fora do mercado, mais difícil é a reinserção. - O desemprego de longo prazo é um grande problema para a Europa: uma taxa de quase 45% é enorme. O que está acontecendo é que as taxas de desemprego estão caindo, mas ainda há muita gente enfrentando o desemprego de longo prazo. A economia europeia vem se recuperando depois da crise, mas, mesmo quando as coisas começam a melhorar, esse grupo é o que enfrenta maiores dificuldades - diz Steven Tobin, economista da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O caso mais dramático é o da Grécia, com quase 70% (69,9%) dos desempregados sem trabalho por mais de um ano, ou quase 800 mil pessoas. Na Espanha, a taxa é de 45,6%, mas o país é líder no número de trabalhadores: quase dois milhões. As taxas também são elevadas em países como Itália (56%), Irlanda (53,8%), Portugal (51,6%) e França (43,4%). Mesmo na Suécia, com a menor taxa, um quinto dos desempregados (19,9%) procura trabalho há mais de doze meses.



INCENTIVO À CONTRATAÇÃO



Diretor de Conjuntura e Estatística da Funcas (fundação de análise econômica das caixas de poupança), da Espanha, Raymond Torres aponta que os países europeus enfrentam a herança de anos sem geração de vagas. Ele explica que foram adotadas diferentes estratégias: - Alguns países, como Alemanha, Holanda e Áustria, investiram em políticas ativas de empregos, como incentivo financeiro a empresas que contratem quem está há muito tempo sem trabalho e programas de formação adaptados para o público. Outros, como França e Dinamarca, direcionam esses trabalhadores para vagas temporárias em associações ou empresas públicas. É preciso fazer com que os profissionais não desanimem. No ano passado, a Comissão Europeia fez uma proposta aos países membros para a integração dos desempregados de longo prazo ao mercado de trabalho - sinal da importância do tema -, que inclui como recomendações o registro desses trabalhadores em centros de busca de trabalho e o aconselhamento personalizado desses profissionais. Além disso, há um programa chamado "Garantia para Jovens Europeus", que prevê um amplo conjunto de atividades para todos abaixo de 25 anos num prazo de até quatro meses após ficarem desempregados ou concluírem os estudos. Se há um aspecto positivo, diz Steven Tobin, é que na União Europeia esse grupo de desempregados se mantém ativo na busca por trabalho: - Quem está desempregado há mais tempo na Europa não desistiu, continua procurando. É um sinal positivo, de que veem perspectiva de melhora da economia. l



Nos EUA, mesmo com cenário de pleno emprego, alguns não conseguem voltar ao mercado



Com uma taxa de desemprego de 4,4% em agosto, alguns economistas avaliam que os Estados Unidos estão diante de uma nova era de pleno emprego, com menos desempregados que antes da crise global de 2008. A economia está em expansão, e a renda média começa a reagir de forma mais significativa. Mas, apesar das estatísticas mais favoráveis, parte dos americanos não consegue aproveitar a mudança de cenário. De acordo com o Escritório de Estatísticas de Emprego, 24,7% dos que estão em busca de uma vaga estão parados há 27 semanas ou mais. - O sistema trabalhista americano é bastante flexível e isso faz o desemprego crescer mais rápido. Mas torna a recuperação também mais rápida - afirmou Otaviano Canuto, diretor do Banco Mundial. - Junto com uma recessão há uma crise estrutural. Há pessoas que seguirão desempregadas mesmo com a recuperação econômica. Infelizmente, o mesmo deve ocorrer no Brasil, o emprego não vai voltar ao que era antes. Aaron Klein, economista do Brookings Institution, afirma que a recuperação americana foi baseada numa série de regulamentações financeiras e reformas para lidar com bancos em situação problemática. Ele cita ainda estímulos federais, em 2009, embora pondere que, em retrospectiva, o país poderia ter feito mais ações focadas no longo prazo, como investimento em infraestrutura. Para Klein, o longo período de crescimento da economia teve efeito positivo no mercado de trabalho, com a criação de vagas. Mas salienta que alguns problemas continuam, como o desemprego de longo prazo para parte da população. - Milhões de americanos que estavam no mercado de trabalho não retornaram desde a grande recessão. Parte disso é resultado de fatores estruturais e demográficos. Mas acredito que o mercado de trabalho tem espaço para avançar e que, se a economia continuar forte, alguns retornariam ao mercado - disse ele, que vê o aumento da desigualdade como um movimento de décadas, causado por mudanças na concorrência global, transformações na educação e na tecnologia, além da redução de impostos sobre rendimentos dos mais ricos nos EUA. - O trabalho com horas flexíveis e relação diferente entre empregador e empregado crescerá. Estudo do Hamilton Project, ligado ao Brookings Institution, afirma que o percentual de adultos empregados ou em busca de trabalho nos EUA está em queda desde 1999, numa tendência considerada preocupante por muitos economistas em razão dos efeitos no padrão de vida e na vitalidade econômica. Em 2016, 37,2% dos adultos estavam fora da força de trabalho, incluindo 18,7% das pessoas entre 25 e 54 anos. Para Michael Madowitz, do Center for American Progress, a recuperação foi lenta, desigual e ainda fraca para muitos: - O ritmo lento fez com que a maioria das pessoas começasse a ver ganhos no sexto ou sétimo ano de recuperação. Os governos estaduais fizeram muito para enfraquecer sindicatos e padrões de trabalho. O Federal Reserve (banco central dos EUA) tem dito que estamos em pleno emprego há três anos. Se mantivermos a calma, creio que poderemos ter uma imagem de emprego realmente forte em um ano ou dois. Como muitos americanos, estou preocupado com a capacidade do governo de adotar medidas para ajudar. l


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