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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 30-08-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Estratégias garantem aumento nas vendas

Lojas apostam na diversificação de produtos, gestão e atenção ao cliente para registrar crescimento
Diversificação e atualização do mix de produtos, mudanças na gestão, atenção especial ao cliente e capacitação de pessoal. Com essas estratégias, empresários do comércio de materiais de construção da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) estão se movimentando para garantir crescimento nas vendas mesmo antes da tão esperada retomada econômica do País.

Pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) indica que, no primeiro semestre de 2017, no comparativo com igual período de 2016, 54,3% das lojas do setor tiveram perdas no faturamento. Mas medidas adotadas por algumas lojas foram suficientes para obtenção de resultados positivos.

Na contramão da maioria das empresas do setor da Capital, a ABC da Construção, na avenida Carlos Luz, apresentou crescimento de 35,2% nas vendas no primeiro semestre deste ano no comparativo com o mesmo período do ano passado. Reforma da loja, reposicionamento e atualização do mix de produtos, ampliação do quadro de pessoal e treinamento da equipe foram fatores responsáveis pelo resultado positivo.

O gestor da loja, Júlio César Santos, ressalta que é franqueado e vem recebendo todo o respaldo da rede, que está em expansão. "Acredito que conquistamos uma fatia do mercado, já que não houve expansão", avalia. A expectativa para a segunda metade do ano é crescer 50% no comparativo com igual período de 2016.

As vendas da Casa Falci, no centro da Capital, cresceram 11% no primeiro semestre de 2017 no comparativo com igual período de 2016. A expectativa para este semestre é de mais crescimento. Para , proprietário da loja e presidente da de Belo Horizonte (-BH), maior atenção à gestão garantiu o resultado. "Mas é bom lembrar que o crescimento ocorreu sobre base fraca, já que 2016 foi um ano de perdas", pondera.

Levantamento da -BH indica que, nos primeiros seis meses de 2017, na comparação com igual período de 2016, houve retração de 0,74% nas vendas do comércio de material elétrico e construção da Capital. No geral, as vendas no varejo caíram 1,25% nessa base comparativa.

Cenário político - De acordo com a pesquisa da Fecomércio-MG, as perspectivas para a segunda metade do ano é positiva, com 87,7% dos comerciantes esperando melhorar ou manter o faturamento. Segundo Falci, no segundo semestre há mais dinheiro circulante, devido ao pagamento do 13º salário. Além disso, há sinais de recuperação da economia que podem aquecer o segmento. Para Falci, o fator de risco que pode abalar os esperados resultados positivos fica por conta do cenário político, ainda instável.

A Cerâmicas Nacionais Reunidas (CNR) vem ampliando o leque de produtos e focando na comodidade do cliente. "Todas as nossas lojas têm estacionamento gratuito e seguro. Se a pessoa quiser comprar algum objeto menor, rapidamente, é possível. Se precisar ficar mais tempo, terá toda a comodidade", explica o diretor comercial da CNR, Cristiano Lana Vasconcelos.

Além de material de construção, a loja está vendendo itens automotivos, como ceras e espumas para carros. "São produtos adquiridos com periodicidade maior que outros ligados à construção", justifica.

Segundo Vasconcelos, no primeiro semestre a rede manteve o faturamento no comparativo com igual período de 2016. Para a segunda metade do ano, a perspectiva é de crescimento nas seis lojas da rede localizadas na Capital, Betim, Contagem e Nova Lima, na RMBH. O movimento de clientes já aumentou neste semestre, mas o tíquete médio ainda está em queda. Segundo ele, há um fator positivo: neste ano, o preço do cimento está cerca de 40% mais barato, o que vem estimulando a realização de reformas.

A pesquisa da Fecomércio-MG, realizada em conjunto com o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e Região (Sindimaco), ouviu comerciantes da RMBH. Além das 54,3% empresas que registraram queda de faturamento, 33,2% mantiveram o resultado e 12,5% aumentaram os ganhos no primeiro semestre de 2017 no comparativo com igual período do ano passado.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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