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Portal Jetss - São Paulo (SP) ( Notícias ) - SP - Brasil - 28-08-2017 - 15:33 -   Notícia original Link para notícia
Inadimplência de pessoas jurídicas cresce em ritmo menor na capital

O ritmo de crescimento da inadimplência em pessoas jurídicas da capital mineira tem apresentando desaceleração, conforme apontam os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da de Belo Horizonte (/BH). De acordo com a pesquisa, em julho deste ano houve alta de 8% no número de pessoas jurídicas inadimplentes, comparando-se com o mesmo período de 2016. Entretanto, deve-se ressaltar que o índice foi menor que o registrado em julho do ano passado, quando o crescimento foi de 14,87%.

De acordo com a economista da /BH, Ana Paula Bastos, esse aumento é resultado do atual cenário macroeconômico, proveniente da piora dos indicadores econômicos, principalmente o desemprego. "Estes fatores geraram alta nos custos e queda nas receitas e, consequentemente, na geração de lucro. Isso impactou diretamente a capacidade de pagamento das empresas". Na comparação mensal (Jul.17/Jun.17), houve aumento de 0,83% no número de pessoas jurídicas inadimplentes.

Na análise de empresas devedoras por CNAE, o setor que apresentou maior índice de inadimplência na variação anual (Jul.17/Jul.16), foi o de serviços (11,48%), seguido por agricultura (6,98%), indústria (6,66%) e comércio (6,58%). Os demais tipos de estabelecimentos, ao todo, registraram queda de 9,55%. "Esse crescimento no número de empresas inadimplentes do segmento de serviços está atrelado ao decréscimo de -3,4% no volume de vendas em Minas Gerais", explica a economista da /BH.

Número de dívidas em atraso das empresas cresceu em relação ao ano passado

O indicador de dívidas de pessoas jurídicas em atraso junto ao SPC da /BH apresentou crescimento de 0,68% na comparação mensal (Jul.17/Jun.17). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Jul.17/Jul.16), foi verificado aumento de 5,06%. "A incerteza relativa à economiabrasileira, com elevado nível de desemprego, falta de confiança econômica e política e a queda na intensidade do consumo familiar interferiram na receita das empresas, que se viram com menos capital para investir e também pagar suas dívidas", analisa Ana Paula Bastos.

Pessoas físicas estão conseguindo quitar dívidas

Em julho de 2017, houve queda de -1,44% no número de pessoas físicas inadimplentes, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Jul.17/Jul.16). Para a economista da /BH, esta redução é reflexo do decréscimo do consumo devido à alta taxa de desemprego na capital, que passou de 13% no 1º trimestre de 2016 para 14,5% no 1º trimestre de 2017 segundo o IBGE. "Além Press-release disso, a redução da inflação (IPCA 12 meses em 2,71% segundo o IBGE) e da taxa de juros (Jul.16 = 14,25% / Jul.17 = 9,25% segundo o Banco Central) estão possibilitando que as pessoas a quitem seus débitos", esclarece. Na base de comparação mensal (Jul.17/Jun.17), houve queda de 0,58% nonúmero de pessoas inadimplentes.

Na abertura por faixa etária, no mês de julho deste ano em comparação com o mesmo período de 2016 (Jul.17/Jul.16) o número de inadimplentes com idade entre 18 e 24 anos apresentou queda de -29,95%. Já a quantidade de devedores acima de 50 anos apresentou as maiores altas ( 19,65%).

Ana Paula explica que os dados mostram uma tendência que já vem sendo observada desde o início do ano. "A faixa etária acima de 50 anos vem apresentando crescimento nos últimos anos, pois são pessoas responsáveis financeiramente pelas famílias, que foram impactadas pelo aumento do custo de vida", completa.

Dívidas em atraso de pessoas físicas apresentam queda

Em julho, o indicador de dívidas em atraso das pessoas físicas junto ao SPC da /BH apresentou queda de -0,58%, na comparação com o mesmo período do ano anterior (Jul.17/Jul.16). Já na análise mensal (Jul.17/Jun.17), foi verificada uma queda de -4,89%. Ana Paula Bastos explica que este decréscimo no número de dívidas tem relação com o receio da população em consumir. "Também contribuiu para essa queda o saque das contas inativas do FGTS que possibilitou a muitos consumidores a quitação de seus débitos", afirma.

A maioria das dívidas ocorreu no somatório do intervalo da faixa etária acima de 50 anos (18,14%). Segundo a economista da /BH, "esse público é responsável financeiramente por suas famílias e por serem aposentadas estão sentindo no bolso o aumento do custo de vida". De acordo com a pesquisa Perfil do Inadimplente da /BH, a dívida média entre os idosos é em torno de R$2.156,00.

Já na abertura por gênero do devedor (Jul.17/Jul.16), a maioria das dívidas no SPC da /BH apresentou queda em ambos os sexos (Feminino: -5,03% / Masculino: -5,26%), reflexo do baixo consumo.

Metodologia - Os indicadores de inadimplência contêm todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil e a /BH tem acesso.

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