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SindiLojas - Belo Horizonte ( Notícias ) - MG - Brasil - 23-08-2017 - 10:09 -   Notícia original Link para notícia
Inadimplência tem queda de 1,65% em Minas Gerais

A inadimplência está recuando em Minas Gerais. Em julho, no comparativo com igual mês do ano passado, houve redução de 1,65% no número de endividados no Estado. Na passagem de junho para julho, a retração foi de 1,18%. Quanto ao número de dívidas em atraso, a queda foi de 4,54% na comparação do mês passado com o mesmo período de 2016. Na relação julho/junho, a retração foi de 1,23%. Os dados constam do Indicador de Inadimplência do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais, divulgado ontem pela de Belo Horizonte (-BH).


O presidente do SPC Brasil, do Conselho Estadual de SPC de Minas e da -BH, , atribui o recuo da inadimplência à redução do consumo e também à liberação do dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). "Os consumidores reduziram as compras e privilegiaram o pagamento dos atrasados", resume. Além disso, a queda da inflação e a redução dos juros estão facilitando a negociação da liquidação de débitos.


Segundo Falci, no momento de expansão da economia, várias pessoas que não estavam acostumadas com o crédito abusaram das compras e acabaram com o nome negativado. Com a retração econômica, alguns consumidores passaram por uma educação financeira "forçada". "Percebemos que os consumidores estão mais atentos ao que podem gastar. Pesquisas da apontam que as pessoas estão dando preferência a pagamentos à vista. É uma forma de não correr o risco de endividamento", disse.


Quanto à faixa etária, em julho na comparação ao mesmo mês do ano anterior, o número de inadimplentes mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, teve queda de 27,96%. Essa característica é atribuída ao fato de esse público estar demorando mais a entrar no mercado de trabalho e, sem ter renda, não consegue consumir. Já as pessoas acima de 50 anos registraram a maior concentração de endividados (18,06%). Isso ocorre porque nessa faixa etária estão os responsáveis financeiros pelas famílias.


No aspecto gênero, a queda no número de dívidas foi maior entre os homens (5,25%), que entre as mulheres (4,38%), na comparação anual.


Empresas - A inadimplência das empresas em Minas registrou alta, mas em ritmo menos acelerado. Na comparação julho 2017/julho 2016, o aumento no número de pessoas jurídicas devedoras foi de 5,5%. Em julho do ano passado, o crescimento foi de 14,42%. Na passagem de junho para julho, a alta foi de 0,07%. No mesmo período de 2016, o crescimento havia sido de 1,03%.


Por setor, a inadimplência, na comparação anual (julho17/julho 2016), foi a seguinte: serviços ( 8,99); comércio ( 4,54%); indústria ( 4,27%); agricultura (-0,55%) e outros tipos de estabelecimentos (-8,86%).


Quanto ao número de dívidas em atraso das empresas, houve aumento de 3,57% em julho, na comparação com igual mês de 2016. Em julho do ano passado, esse índice alcançou elevação de 16,77%. Na comparação julho/junho, o crescimento foi de 0,07%. No mesmo período de 2016, havia sido de 1,29%.


O freio no ritmo de endividamento das empresas decorre, segundo Falci, da melhoria de indicadores econômicos, como juros e inflação. Ainda de acordo com o presidente da -BH, a recuperação da empresa é mais complexa e, por isso, mais lenta. Além disso, a retomada depende da melhoria da economia e da volta do consumo. "A retomada poderia estar ocorrendo de maneira mais ágil se não fossem os últimos escândalos políticos", pondera Falci.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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