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O Globo Online (RJ) ( Economia ) - RJ - Brasil - 02-08-2017 - 07:11 -   Notícia original Link para notícia
Com venda de iPads e Macs, lucro da Apple cresce 12%

Demanda por iPhones garante segunda maior receita da história da empresa para o trimestre


-SÃO FRANCISCO- O lucro da Apple no trimestre encerrado em junho subiu 12%, a US$ 8,7 bilhões, e a receita foi a segunda maior já registrada para o trimestre encerrado em junho - US$ 45,4 bilhões -, num período em que costuma ter vendas fracas em razão da expectativa de lançamento de novos modelos do iPhone. Os resultados foram impulsionados pelas vendas de celulares, Macs e pelo crescimento das vendas de iPads - o primeiro após mais de três anos, segundo o "Financial Times".


Os números sinalizam que a nova geração do smartphone deve ser bem recebida. A empresa também rejeitou os rumores de que o modelo que marcará o décimo aniversário do iPhone possa atrasar.


Segundo a Bloomberg, quase dois terços das receitas da Apple vêm do iPhone.


A Apple projeta que as receitas nos três meses terminados em setembro - que abarcam uma semana de venda do novo iPhone - ficarão entre US$ 49 bilhões e US$ 52 bilhões. A expectativa de analistas ouvidos pela Bloomberg era de US$ 49,1 bilhões.


Os resultados e as projeções fizeram com que as ações da empresa subissem 6% no after market, fechando a US$ 159 - o valor mais alto já registrado, segundo o "FT". No ano, os papéis já avançaram cerca de 30%.


A receita da Apple na região da Grande China (que inclui também Hong Kong, Macau e Taiwan) caiu 9,5%, para US$ 8 bilhões, um reflexo da opção dos consumidores por ofertas domésticas mais novas. A queda, porém, foi menor do que a de trimestres recentes.


O diretor financeiro da Apple, Luca Maestri, disse à Reuters que a receita na China ficou estável, assim como as vendas do iPhone. O desempenho de outros produtos no país asiático e em Taiwan, por outro lado, avançou.


Os US$ 4,9 bilhões de vendas de iPads - quase US$ 1 bilhão acima das expectativas de Wall Street - e um salto de 21,6% na divisão de serviços da empresa, o que inclui App Store e Apple Music, também ajudaram a impulsionar a receita total.


O bom resultado do iPad - que, de acordo com o "FT" teve alta de 15% no número de unidades comercializadas - foi puxado pela apresentação, em março, de um modelo com preço mais baixo e também por uma atualização da versão Pro do tablet feita em junho, diz o jornal.


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