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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 07-07-2017 - 10:08 -   Notícia original Link para notícia
Confiança do empresariado cai 7,2 pontos

Índice, que no começo do ano havia atingido 50,7 pontos, chega ao segundo trimestre em 43,5 pontos


A confiança do empresariado de Belo Horizonte caiu 7,2 pontos no segundo trimestre de 2017 no comparativo com os três primeiros meses do ano. O índice, que no início do ano tinha ficado em 50,7 pontos, mostrando confiança, caiu para 43,5. Na mesma base comparativa, a expectativa para os próximos seis meses caiu 11,4 pontos, chegando a 54,1 no segundo trimestre. As informações constam do Indicador de Confiança do Empresário, divulgado ontem pela de Belo Horizonte (-BH).

De acordo com o vice-presidente da -BH, Marco Antônio Gaspar, as delações do empresário Joesley Batista, da JBS, envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB), foram responsáveis pela queda da confiança. "O empresário, neste cenário de instabilidade política, deixa de investir e contratar", pondera.

Ele ressalta que a crise política acabou interrompendo uma sequência de três altas nos índices de confiança: no terceiro trimestre de 2016, o índice era de 36,1 pontos; passou para 45,7 no quarto trimestre de 2016, e chegou a 50,5 no primeiro trimestre deste ano.
O levantamento da -BH apontou ainda que os piores índices de confiança estão entre os empresários das micro (até nove empregados) e pequenas (de dez a 49 empregados) empresas, sendo 41,1 e 43,8 pontos, respectivamente. Entre as grandes (mais de 100 empregados) e médias (de 50 a 99 empregados) empresas, o indicador ficou em 55,3 pontos. "As empresas menores sofrem mais, pois têm menos acesso ao crédito e mais dificuldade em parcelamentos. Com isso, os empresários ficam mais pessimistas", comentou Gaspar.

De acordo com a -BH, o índice de confiança é composto pelos indicadores das condições atuais e expectativa para os próximos seis meses quanto à economia brasileira e ao próprio negócio. No geral, os dois índices regrediram.

A expectativa para os próximos seis meses teve grande redução: com queda de 11,4 pontos, passou de 65,5 no primeiro trimestre para 54,1 no segundo trimestre deste ano. Mesmo com o decréscimo, o índice se mantém acima dos 50 pontos e, portanto, indica confiança.

Condições econômicas - Já a expectativa quanto às condições econômicas do Brasil teve queda de 16,5 pontos, passando de 60,6 pontos entre janeiro e março para 44,1 no segundo trimestre do ano. A expectativa do empresariado para a situação financeira de suas empresas caiu de 70,4 pontos (primeiro trimestre) para 64,2 (segundo trimestre).

O indicador de condições gerais atuais chegou a 29,3 no segundo trimestre, queda de 1,7 ponto no comparativo com o primeiro trimestre deste ano. Quanto às condições da economia do País, o índice caiu de 27,8 (janeiro/fevereiro e março) para 22,7 no segundo trimestre.

As condições atuais das empresas foi o único índice a demonstrar alta, ainda assim pequena, de 1,7 ponto, passando de 34,2 no primeiro trimestre para 35,9 no segundo. "Esse índice foi puxado principalmente pelas grandes empresas, que fizeram seus ajustes, inclusive com demissões, e agora sentiram pequena melhora", explica Gaspar.

A pesquisa foi realizada no mês de junho e representa a opinião de 215 empresários da Região Metropolitana de Belo Horizonte com relação ao segundo trimestre de 2017. Quando um dos indicadores vem abaixo de 50, revela quehouve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de 0 a 100.[


 


A expectativa para os próximos seis meses caiu 11,4 pontos/Divulgação




A expectativa para os próximos seis meses caiu 11,4 pontos/Divulgação


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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