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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 26-04-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Vendas do Dia das Mães devem aumentar

-BH estima crescimento de 1,25% e faturamento de R$ 2,10 bilhões em maio na capital mineira


Depois de dois anos consecutivos de queda, as vendas relacionadas ao Dia das Mães de 2017, em Belo Horizonte, devem ter crescimento. Segundo pesquisa divulgada ontem pela de Belo Horizonte (-BH), a previsão é de aumento de 1,25% neste ano com relação a 2016. Em 2015, houve queda de 0,95% e, em 2016, a redução foi de 1,97%.

De acordo com o levantamento Expectativa dos Lojistas ? Dia das Mães 2017, a previsão é de faturamento de R$ 2,10 bilhões em maio. Em 2016, a estimativa foi de R$ 2,08 bilhões e, em 2015, de R$ 2,12 bilhões.

Levando-se em conta o que aponta a pesquisa, os principais produtos que vão alavancar as vendas são roupas, acessórios, calçados, itens de cama, mesa e banho, e óculos. O valor médio do presente será de R$ 105,36. ?Ainda não é um presente caro, indicando que o consumidor considera que não é época de se gastar muito?, observa o vice-presidente da -BH, Marco Antônio Gaspar.

Segundo ele, o resultado da pesquisa reflete a melhora do cenário econômico, com queda da inflação, juros menores e arrefecimento das taxas de desemprego. Além disso, de acordo com ele, a data também terá o impacto da liberação dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O vice-presidente da -BH ressalta o apelo emotivo da data. ?Todo mundo quer presentear a mãe, que normalmente ganha mais de um presente. Às vezes, ela recebe presente do pai e dos filhos?, exemplifica Gaspar.
 
Otimismo - A pesquisa aponta que os lojistas estão mais otimistas com o Dia das Mães ? que neste ano cai em 14 de maio ?, considerada a segunda data mais esperada pelo varejo, ficando atrás apenas do Natal.

De acordo com o levantamento, 52,7% dos entrevistados consideram que o Dia das Mães de 2017 será melhor que o do ano passado. Na pesquisa de 2016, esse índice ficou em 23,1%. Ainda quanto à expectativa para a data, no comparativo com igual período do ano passado, os demais lojistas responderam da seguinte forma: muito melhor, 4,7%; igual, 8,5%; pior, 18,6%; muito pior, 14,7%; e enão sabe avaliar, 0,08%.

Para atender à demanda, 26,4% dos entrevistados disseram que planejam investir em um volume maior de estoque, enquanto outros 25,6% afirmaram que manterão estoque igual ao do ano passado.

Segundo o levantamento, a grande maioria dos entrevistados ? 73,2% ? acha que cada consumidor comprará apenas um presente. Outros 20,5% consideram que cada pessoa levará dois presentes.

A maioria dos lojistas acredita que os produtos mais procurados serão: roupas (22,9%), calçados e acessórios (10,8%), itens de cama, mesa e banho (9,6%), óculos (9,6%), cosméticos e perfumes (9%), entre outros.

Segundo a assessoria de imprensa da -BH, ?esses segmentos permitem flexibilidade ao consumidor, que têm a opção de comprar presentes com menor valor agregado e que se adaptem mais facilmente à realidade atual de suas finanças?.

Os empresários esperam um tíquete médio de R$ 105,36 este ano. O valor gasto é um pouco maior em relação ao do ano passado (R$ 103,23). Segundo a pesquisa, 51,6% dos entrevistados disseram que o valor gasto no presente será entre R$ 50 e R$ 100. Outros 27,8% pretendem desembolsar até R$ 50.

Promoções são, para 30,1% dos empresários, as melhores estratégias para conquistar os clientes. Questionados se o saque nas contas inativas do FGTS teria algum impacto nas vendas do Dia das Mães, a maior parte dos comerciantes (33,3%) acredita que não haverá nenhum efeito. Outros 27,9% responderam que haverá impacto razoável.

Para a maioria dos lojistas (69,8%), a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores serão as parceladas no cartão de crédito em até cinco vezes. Em seguida vêm dinheiro (12,4%) e à vista no cartão de crédito (7,0%).

Na opinião dos comerciantes, podem ajudar a alavancar as vendas no Dia das Mães o aumento do emprego (26,9%), a quitação das dívidas (19,2%) e o saque das contas inativas do FGTS (17,3%). Em contrapartida, os fatores que podem prejudicar as vendas, segundo os lojistas, são desemprego (60,4%); crise econômica (13,2%).



Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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