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Blog David Baker ( Posts ) - SP - Brasil - 11-04-2017 - 18:53 -   Notícia original Link para notícia
WhatsApp ajuda a alavancar preferência por loja de bairro

O preço baixo é determinante, mas nem sempre é o principal fator de convencimento na hora de escolher onde comprar. Três a cada quatro belo-horizontinos preferem as lojas de bairro. Para 82,9% deles, o maior impulso é a localização. Já a comodidade é indicada por 22,7% deles. O preço vem em terceiro lugar na lista dos fatores que influenciam a compra, apontado por 5,7% dos 399 entrevistados pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio-MG). Segundo o estudo, 75,1% preferem comprar no comércio da vizinhança, que tem sido cada vez mais alavancado pelos grupos que reúnem moradores de um mesmo local no WhatsApp, Facebook e outras redes sociais.

Em fevereiro deste ano, Isabela de Souza Nacur, 21, abriu a loja de brinquedos Corre Cutia no bairro Castelo, região da Pampulha. Enquanto as vendas do comércio da capital estão no negativo, a empresária comemora os bons resultados. "O fácil acesso dos moradores às lojas de bairro é um ponto muito positivo. E como eu estou perto de várias escolas, já facilita bastante porque fico no trajeto das mães, elas não precisam se deslocar. Os grupos de bairros do WhatsApp me ajudam imensamente porque eu sempre posto alguma novidade ou promoção, e os consumidores sabem que é só passar aqui", conta Isabela.

Para facilitar mais a vida do cliente, ela até agenda atendimentos fora do horário comercial, para atender quem não tem muito tempo.

É exatamente o perfil da consumidora Cristiane Porto, 34. Mãe de gêmeas de 6 anos, ela participa de vários grupos dos bairros próximos. "Vivo na correria e, quando preciso de algo, já olho as opções pelo WhatsApp e peço para loja reservar, depois é só pagar e pegar. Prefiro mil vezes comprar nas lojas da vizinhança porque é mais rápido e mais prático", afirma Cristiane.

A analista de pesquisa da Fecomércio Elisa Castro destaca a força do comércio de bairro, que tem crescido a cada dia. "A diversidade das lojas de vizinhança aumentou. Antes, era comum vermos as lojas concentradas em um ponto e também em determinados segmentos por região. Agora, as lojas estão espalhadas por várias ruas, com os mais variados produtos", diz Elisa.

Segundo a analista, o estudo mostra que há público para todos os pontos de venda e os lojistas precisam entender melhor as preferências, para atrair mais clientes. Segundo o levantamento, 54,4% dos consumidores também fazem compras no hipercentro, motivados por localização e variedades de produtos. Os shoppings são escolha para 57,5%, que buscam localização, comodidade e opções de lojas.

Ritmo menor Inflação cai e freia retração do varejo

A inflação caiu e freou o ritmo de queda das vendas do varejo da capital mineira, que registrou retração de 0,15% em fevereiro, ante queda de 1,08% no mesmo período do ano passado. Entretanto, para o varejo sair do vermelho, a taxa de desemprego ainda precisa cair. "Isso afeta diretamente a renda em circulação, que impacta negativamente no consumo e, consequentemente, nas vendas", destaca o presidente da (-BH), .

No acumulado de 2017, o varejo apresentou queda de 1,07%. "Menos pessoas dispõem de renda para consumo, pois seus orçamentos já estão comprometidos com os custos básicos. Por isso, preferem adiar o consumo considerado supérfluo, para evitar dívidas que futuramente não possam pagar", diz Falci. (QA)

Por setores

Em relação a 2016. Em fevereiro, só dois setores cresceram. As vendas aumentaram 0,09% no ramo de supermercados e alimentos; e 0,05% em tecidos, vestuário, armarinho e calçados.

Negativados Emprestar o nome custa caro a credor

SÃO PAULO. Ajudar amigos ou parentes a pagar uma dívida pode custar caro. Nos últimos 12 meses até março, 17% dos consumidores que ficaram com nome sujo entraram na lista de inadimplentes ao pegar empréstimo para conhecidos, segundo levantamento do birô de crédito SPC Brasil.

A boa vontade pode custar caro: só em 3,4% dos casos, a dívida foi totalmente paga. Por outro lado, 41,2% dos que emprestaram o nome ficaram a ver navios e tiveram que arcar com o prejuízo - em média, de R$ 1.215,24.

Foi o caso da funcionária pública S.G.C., 41, de Cuiabá (MT). Ela emprestou dinheiro para um amigo comprar um carro. O carro foi roubado, sem seguro, e o amigo parou de pagar. Para limpar o nome, ela negociou um empréstimo em 36 vezes.

Amigos são os primeiros a contar com a solidariedade alheia, de acordo com o levantamento: 30,9% dos que emprestaram o nome tiveram problemas com colegas mais próximos.

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Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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