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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 30-03-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Recuperação de crédito sobe 1,37% em BH

Para a -BH, alta em fevereiro reflete a queda nas taxas de juros e inflação, indicando tendência
O número de consumidores de Belo Horizonte que recuperaram crédito subiu 1,37% em fevereiro, frente a igual período de 2016. A redução nas taxas de juros, assim como a queda da inflação, favoreceu à diminuição dos débitos pendentes entre a população local. As mulheres foram as responsáveis pela maior parte dos cancelamentos de registros (57,74%) no mês, como indicam os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da de Belo Horizonte (-BH).

"Esses fatores (retração da inflação e dos juros) proporcionaram um novo fôlego ao orçamento familiar, melhorando a capacidade das pessoas em quitar seus débitos. Com isso, esperamos que a confiança de todos os segmentos e também dos consumidores volte a crescer", avalia a economista da -BH, Ana Paula Bastos.

Na análise por faixa etária, os belo-horizontinos entre 30 e 39 anos foram os que mais regularizaram a situação financeira em fevereiro (26,22%), seguidos pelos de 40 a 49 anos (23,19%) e 50 a 64 anos (22,18%). Um pouco mais atrás apareceram os consumidores com idade acima de 65 anos (10,39%), de 25 a 29 anos (10,05%) e, por último, os de 18 a 24 anos (7,96%).

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A projeção da entidade é de que o cancelamento de registros junto ao SPC se intensifique nos próximos meses. A aposta da -BH é de que a injeção de recursos promovida com a liberação do saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ajude a diminuir a inadimplência na Capital.

"Com a liberação do FGTS, a tendência é de que aumente a recuperação de crédito, porque as pessoas vão aproveitar a renda extra para quitar dívidas, o que dará fôlego contra a inadimplência", afirma a economista.

No confronto com janeiro, no entanto, a recuperação de crédito recuou 4,67% em Belo Horizonte em fevereiro. O mesmo ocorreu no acumulado do ano. Quando comparada com o primeiro bimestre de 2016, a recuperação caiu 3,15% nos dois primeiros meses deste ano. De acordo com Ana Paula Bastos, a queda tem relação com a comemoração do Carnaval. A economista explica que, por causa da data, muitos consumidores priorizam as viagens e acabam deixando para depois o pagamento dos débitos em atraso.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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