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Portal O Tempo ( Economia ) - MG - Brasil - 19-02-2017 - 03:00 -   Notícia original Link para notícia
Lojista cada vez mais plugado

Um a cada quatro empresários prefere divulgar produtos e promoções pelas redes sociais
Até as lojas físicas já caíram na rede social. Segundo levantamento feito pela (-BH), um a cada quatro lojistas prefere divulgar produtos e promoções pelas redes sociais. O canal só perde para cartazes nas vitrines, que ainda dominam com 28,3% da preferência do setor. Outra pesquisa feita pela mostra que o varejo está no caminho certo, pois os canais mais acessados pelos consumidores em busca de novidades são o WhatsApp, indicado por 44%, seguido do Facebook, preferido por 33%.

As sócias da loja de roupas femininas Betina, Regina e Andréa Farah, destacam que mandar informações sobre peças e novas coleções já virou rotina na loja. E o resultado é positivo. "A cada dez pessoas que olham nossas ofertas no WhatsApp, quatro vêm até a loja para comprar algo", afirmam.

Andréa conta que há dois anos a Betina usa a rede para fisgar clientes. "Temos um aparelho celular da própria loja, que usamos para mandar fotos dos lançamentos e informações de promoções. Ali mesmo, muita gente já pergunta preço e se tem o tamanho desejado. É uma interação muito boa", diz.

Andréa explica que a maioria das informações é enviada por listas de transmissão, disparadas do celular da loja, mas cada vendedora também tem suas próprias conversas e negociações. "O celular fica no caixa e sempre tem alguém perto, pois é muito importante respondermos rapidamente", afirma a empresária.

Segundo a economista da , Ana Paula Bastos, as redes sociais são grandes aliadas. "É grande o volume de pessoas que compra pela internet e o comércio tem usado muito as redes para divulgar as promoções e criar um relacionamento com os clientes", destaca.

Concorrência. Com a crise enxugando o bolso dos brasileiros, os grupos de desapego estão ganhando espaço. Entretanto, a economista Ana Paula não vê o crescimento da venda de seminovos como uma concorrência ao varejo. "São coisas diferentes, porque quem quer comprar um produto novo vai buscar informação sobre ele. Já os grupos de desapego oferecem outras opções para não gastar muito, com vantagens de segmentar os públicos em nichos", afirma a economista.

Ela destaca que em sido cada vez mais comum as vendedoras pedirem o WhatsApp dos clientes, para enviar informações. "Essa estratégia é muito inteligente, porque demanda um baixo custo de investimento na divulgação, por isso tem sido tão usada", avalia. A economista lembra que alguns segmentos até conseguem reservar espaços para venda de seminovos. "Temos casos de lojas de material escolar que venderam livros usados neste ano", comenta Ana.

Desaquecido

Vendas fracas. Com a retração da economia, o aumento do desemprego e a queda no poder de compra, o comércio de Belo Horizonte amargou queda de 1,49% no ano passado, segundo a .

Cashback Dinheiro de volta para o cliente

Lançado recentemente, o sistema de cashback, vem ganhando espaço em Belo Horizonte. Ele consiste em devolver ao consumidor parte do que gastou na compra, e em dinheiro vivo. Criado em 2011 em Belo Horizonte, o Méliuz já devolveu mais de R$ 25 milhões, num total de R$ 1 bilhão de compras. Funciona assim: a plataforma divulga promoções, as lojas pagam para estarem ali e a comissão é dividida com o consumidor, desde que acesse a loja a partir do site do Méliuz.

Segundo um dos fundadores, Israel Salmen, cerca de R$ 1 bilhão de vendas já foram gerados a partir da plataforma. O valor devolvido gira em média em 2,5% do valor da compra, mas tudo depende da oferta disponibilizada por cada loja.

Hoje, já são mais de 2 milhões de usuários cadastrados. O engenheiro mecânico Francisco Pedroso já conseguiu receber de volta até 3% do valor de um celular. "Em três anos que participo do Méliuz, já consegui resgatar cerca de R$ 400. Uma das vantagens é que devolvem em dinheiro, não em pontos. Assim, podemos usar como quisermos", explica. O resgate é a partir de R$ 20.

Expansão. A experiência vem dando muito certo no mundo virtual e já está sendo testada em algumas lojas físicas.

"Começaremos em março, por Belo Horizonte, e esperamos estar com o cashback em mil pontos na capital. Até o fim do ano, esperamos mais de 100 mil no país. Serão lojas, restaurantes, postos de combustível, salão de beleza e supermercados", anuncia Salmen. (QA)


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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