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Blog do PCO ( Notícias ) - MG - Brasil - 15-02-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Paulo César de Oliveira - Vendas em 2016 tiveram queda de 1,46%

As vendas no comércio tiveram um forte impacto com a crise econômica e política no país, no ano passado. O Indicador de Vendas da de Belo Horizonte (/BH), mostra que o desempenho do comércio no acumulado de doze meses apresentou queda de 1,49%. Mesmo com essa retração, o resultado foi melhor que o obtido no mesmo período de 2015, quando fechou com queda de 4,34%. Para o presidente da /BH, (foto), a inflação alta, juros elevados, crescimento do desemprego e quedas sucessivas no PIB contribuíram para a diminuição do consumo e dos investimentos diretos, que geram emprego e renda. Com o cenário sombrio, a população optou por adiar suas compras, principalmente dos bens considerados supérfluos, para evitar dívidas que futuramente não poderia pagar.




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Para entidades ligadas ao comércio, como a BH, este é o momento ideal para os consumidores inadimplentes regularizarem suas dívidas. Para a economista Ana Paula Bastos, a orientação para os que estão com dívidas é a de sejam priorizados os pagamentos de débitos, principalmente aqueles que possuem juros maiores, como o cartão de crédito e o cheque especial. Dessa forma, eles poderão voltar ao mercado de consumo e demandar crédito. Pelos levantamentos da BH, a diminuição da renda devido ao desemprego tem dificultado o pagamento das dívidas por boa parte dos consumidores de Belo Horizonte. Houve uma alta de 3,95% de pessoas inadimplentes em dezembro de 2016 frente ao mesmo período do ano anterior. Já para os que estão empregados e não possuem dívidas, o momento pode ser propício para fazer uma reserva financeira, dar entrada em um imóvel ou mesmo consumir.

Varejo foi ruim em todo o país

Com o recuo de 2% no volume de vendas de novembro para dezembro do ano passado, o comércio varejista do país fechou 2016 com queda acumulada de 6,2%. Este é o pior resultado do comércio varejista do país desde o início da série histórica, em 2001. No ano passado, o setor teve resultado negativo de 4,3%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) que foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com os números do fechamento do ano passado. A queda de 2% no volume de vendas do comércio varejista, na série livre de influências sazonais, ocorreu após o setor ter fechado novembro com alta de 1%. Em relação a dezembro de 2015, as vendas do setor fecharam com queda de 4,9%. A variação da receita nominal do comércio varejista também fechou dezembro com queda de 2,1%, embora tenha fechado positivo tanto no resultado acumulado do ano (4,5%), como na comparação com dezembro do ano passado, que foi de 2%.No comércio varejista ampliado, que agrega também atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, os resultados foram negativos: -0,1% em relação a novembro; -6,7% comparativamente a dezembro de 2015; e -8,7% no acumulado dos doze meses de 2016.

Queda no varejo em 2016 teve perfil generalizado

A queda de 6,2% no volume de vendas do comércio varejista do país no ano passado, a maior da série histórica e superando a de 2015 que havia sido de 4,3% - a maior até então - teve perfil generalizado e atingiu as oito atividades que compõem o varejo, seis das quais registrando as quedas mais acentuadas de suas séries históricas. O fraco desempenho do setor em 2016 teve como principal destaque o recuo de 3,1% do setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou o seu pior desempenho desde os 4,8% de 2003. O setor exerceu a maior influência negativa na redução do total do varejo. Segundo o IBGE, "a perda da renda real e o aumento de preços dos alimentos em domicílio, no mesmo período, foram os principais responsáveis pelo desempenho negativo do setor".

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Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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