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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 18-11-2016 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Natal pode movimentar R$ 3,08 bilhões em Belo Horizonte

O tíquete médio dos presentes deste Natal ficará em R$ 100, indica a Fecomércio Minas e a -BH/Alisson J. Silva

A de Belo Horizonte (-BH) estima que as vendas do comércio da capital mineira somem até R$ 3,08 bilhões em dezembro de 2016, montante 1,24% maior que os R$ 3,04 bilhões faturados em igual época do ano passado. Depois de registrar, no fim de 2015, o primeiro resultado negativo da série histórica, iniciada em 2006, o faturamento deverá voltar a crescer neste exercício, impulsionado pelo Natal, considerada a principal data para o setor.

Esta é a percepção da maioria dos empresários consultados pela -BH na Pesquisa de Natal. Segundo o levantamento, 68% dos comerciantes preveem vendas iguais ou melhores em relação ao período natalino de 2015. Já o índice de lojistas que apostam em vendas piores foi de 31,4%. Os que não responderam totalizaram 0,6%.

"Mesmo com a desaceleração das vendas ao longo do ano, os comerciantes belo-horizontinos apostam no Natal para recuperar parte do faturamento de 2016. As condições conjunturais já começam a proporcionar um maior otimismo tanto por parte dos empresários quanto pelos consumidores", avalia o presidente da -BH, .

O presidente da entidade lembra também que o forte apelo emocional da data deverá levar as pessoas até as lojas neste fim de ano. Por isso, é importante que os lojistas adotem ações para atrair ainda mais consumidores.

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Presentes não devem passar de R$ 100

Neste sentido, 25,7% dos empresários afirmaram que vão apostar em promoção, ofertas e liquidações. As demais estratégias citadas pelos comerciantes foram: decoração da loja (22,8%); aperfeiçoamento no atendimento (13%); divulgação dos produtos (11,3%); flexibilidade/facilidade no pagamento (9%); qualidade/mix de produtos (7,8%); participação em campanha promocional (4,3%) e eventos (0,3%). Não vão apostar em nenhuma estratégia 3,2% dos entrevistados. Os que não sabiam ou não responderam totalizaram 2,6%.

O mercado de trabalho aquecido foi apontado por 26,9% dos empresários como o principal fator que poderá contribuir com as vendas deste Natal. Já a aposta de 18,3% dos entrevistados é na quitação das dívidas. Em seguida apareceram: fim da crise econômica (16,6%); aumento da renda real dos trabalhadores (8,0%); crédito facilitado para pessoas físicas (7,4%); décimo terceiro salário (3,4%); entre outros. Para 5,1% dos comerciantes nada pode ajudar. Já 4% não sabiam ou não responderam.

Entre os fatores negativos, o desemprego foi lembrado por 38,3% dos entrevistados como o fator que pode prejudicar o desempenho das vendas. No segundo lugar apareceu a crise econômica/política, citada por 23,4% dos entrevistados. Depois vieram: inadimplência/endividamento (11,4%); inflação/preços dos produtos (11,4%); taxa de juros em patamares elevados (4,6%); concorrência dos produtos importados/camelôs (1,7%); desconfiança do consumidor (1,1%); mídia negativa (1,1%); falta de apoio do shopping (0,6%); etc.

Desta maneira, apesar da boa expectativa do varejo para o Natal, a maioria dos empresários (44,6%) investiu em um estoque igual ao do ano passado. Falci atribui essa cautela dos comerciantes à atual conjuntura econômica. "A desaceleração do movimento no comércio gerou queda nas vendas nas principais datas comemorativas do ano", lembra.

Assim como nos anos anteriores, as roupas devem liderar a intenção de compra, conforme a opinião de 38,6% dos lojistas. Em seguida figura a preferência por calçados (16,2%). Os demais produtos citados foram brinquedos (6,6%); perfumes/cosméticos (5,1%); joias e bijuterias (5,1%); entre outros.

O tíquete médio deverá ficar na casa dos R$ 100. O valor é cerca de 18% maior que a intenção do tíquete de 2015 (R$ 88).


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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