Fotos: Flávio Tavares e Lucas Prates /ALEXANDRE MAIA - Na Casa Maia é possível comprar objetos a partir de R$ 12, diz empresário

Faltando mais de um mês para o Natal, a atmosfera que marca a data comemorativa mais esperada do ano toma conta da cidade. E a venda dos artigos que dão o tom especial à época vai bem, obrigada. Em algumas lojas tradicionais de BH, como a Casa Maia, há itens esgotados. "As peças mais caras, como as sagradas famílias e os papais noéis que vinham na bicicleta, acabaram. Os mais caros foram os primeiros a serem vendidos", afirma o proprietário, Alexandre Maia.

Embora a crise econômica trave o comércio, ele acredita que o Natal tenha consumidores fiéis. E de todos os públicos. De homens solteiros a famílias completas, que fazem uma grande festa. Nas duas unidades da loja, localizadas em Lourdes e Santo Agostinho, na região Centro-Sul da cidade, é possível encontrar produtos de todos os preços. Segundo o empresário, os itens custam entre R$ 12 e R$ 4 mil.

"Ainda é cedo para falar, mas estamos vendendo mais do que no ano passado", diz Maia. Ele afirma que o estoque está maior do que em 2015. "Investimos cerca de 15% a mais", diz. Além das peças mais comuns, são comercializadas guirlandas personalizadas e árvores completas.

Cinco lojas
Este ano, a Casa Futuro abriu cinco lojas em Minas Gerais. Destas, duas estão no interior, localizadas em São João del-Rei e Poços de Caldas. As portas da unidade da avenida do Contorno, em BH, foram fechadas e a loja transferida para a rua Rio de Janeiro, em Lourdes, em um imóvel maior.

Segundo a proprietária, Cláudia Travesso, o estoque foi ampliado devido às novas unidades. "Se mantivermos as vendas por loja será ótimo. No conjunto, pretendemos vender mais", afirma.
 

 CLIMA - Diariamente "neva" na Casa Futuro, localizada em um casarão em Lourdes 

Em todas as unidades é possível encontrar produtos a partir de R$ 5. "Montamos como o cliente quiser. Não existe preço máximo", afirma Cláudia.

Além das vendas, a empresária aluga peças. "Muitas pessoas não têm onde guardar os produtos ou sempre querem mudar. Ao alugar a decoração, é possível trocar os artigos com frequência, sem se preocupar em guardá-los", diz.

Segundo o vice-presidente da Câmara dos Dirigentes LojistasCâmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDLCDL-BH), Marco Antônio Gaspar, quem pretende investir em decoração pesada de Natal deve correr para comprar. "Os importadores fizeram pedidos menores este ano. Por isso, as lojas terão dificuldade de repor estoque, caso precisem", afirma. 

Flávio Tavares

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