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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 20-07-2016 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
PBH paga hoje a 1ª parcela do 13º salário

A medida da PBH ocorre no momento em que prefeituras mineiras têm adotado medidas para conter os gastos e economizar os recursos públicos/Divulgação

No momento em que administrações municipais e estaduais estão postergando ou até suspendendo o pagamento do funcionalismo público em virtude da recessão econômica brasileira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) paga hoje a primeira parcela do 13º salário.

Cerca de 50 mil funcionários da administração direta e indireta, aposentados e pensionistas serão beneficiados com a medida que vai injetar aproximadamente R$ 112 milhões na economia da capital mineira.

O vice-presidente da de Belo Horizonte (-BH), Marco Antônio Gaspar, lembra que, geralmente, as pessoas utilizam a primeira parcela do benefício para regularizar débitos financeiros e a segunda para compras de Natal e gastos típicos de fim de ano.

No entanto, segundo ele, a expectativa é que desta vez seja um pouco diferente. É que diante do cenário econômico as pessoas já estão buscando não se endividar ou quitar as dívidas já existentes. "Esperamos que sobre alguma parte destes R$ 112 milhões para o comércio, trazendo movimento para o setor, principalmente tendo em vista que estamos a menos de um mês do Dia dos Pais, que será comemorado no dia 14 de agosto", afirma.

De toda maneira, conforme o vice-presidente da -BH, a antecipação do pagamento é positiva, uma vez que o montante representa 5% do faturamento do comércio da cidade no mês.

A medida da PBH ocorre no momento em que prefeituras mineiras têm adotado medidas paras conter os gastos e economizar os recursos. O movimento é fruto da queda de receitas e repasses importantes como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que vem ocorrendo desde 2014.

Estado - De forma semelhante, o Executivo estadual também tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, que já vêm se arrastando nos últimos anos. No mês passado, o governo de Minas chegou a admitir que poderia decretar estado de calamidade pública devido à crise econômica que afeta o Brasil. O secretário de Estado do Governo, Odair Cunha, reconheceu a possibilidade em entrevista a uma rádio da Capital, ao alertar que Minas vive hoje "incêndios" em diversas áreas.

Tentando amenizar a situação que acomete diversas regiões do País, o presidente interino da República, Michel Temer, acenou com a renegociação da dívida dos estados há quase um mês, sinalizando um alívio para as administrações. Com a medida, que dá aos entes uma carência até o fim de 2016, Minas Gerais deixará de pagar à União, somente neste ano, R$ 3 bilhões.

O recurso "poupado", porém, já tem praticamente endereço certo e deverá ser destinado ao equacionamento do déficit orçamentário do Estado. De acordo com dados divulgados pelo governador Fernando Pimentel, em fevereiro, o rombo financeiro nas contas neste ano estava na ordem de R$ 8,9 bilhões.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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