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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Opinião ) - MG - Brasil - 15-07-2016 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Bruno Falci - Comerciante, a vida da cidade

De acordo com os dados de 2014 do Ministério do Trabalho, Belo Horizonte conta com cerca de 70 mil estabelecimentos dos setores de comércio e serviços. Isto significa que, a cada dia, milhares de portas se abrem para o desenvolvimento econômico da Capital. São negócios centenários, herança que atravessa gerações. Tem também muitas empresas familiares, onde pai, mãe e filhos se unem para alcançar o sucesso. Em todos esses estabelecimentos existem inúmeras histórias e em cada uma delas moram milhares de sonhos.

Mas manter as portas abertas não é uma tarefa fácil. Sobretudo, nos últimos tempos. A crise econômica em que o País está submerso vem prejudicando o desenvolvimento de muitos negócios, sejam eles de pequeno, médio ou grande portes. A inflação alta está corroendo a renda das famílias. E com os juros elevados o acesso dos consumidores ao crédito é dificultado, inibindo assim a venda de produtos de maior valor agregado. Além disso, os setores de comércio e serviços também sofrem com os problemas da mobilidade urbana, com o aumento da insegurança e com a elevada carga tributária brasileira.

Mas nenhum desses obstáculos é capaz de abater o empresário, pois o bom comerciante acredita que, com crise ou em épocas de crescimento, as portas de seus negócios continuarão a se abrir todas as manhãs. E para fazer com que o hoje seja um dia melhor do que ontem, o empresário não mede esforços. Afinal, uma das suas características mais importantes é a capacidade de resistir aos momentos mais turbulentos.

E essa capacidade de resistência do comércio não é de hoje. Os empresários do setor de comércio e serviços tiveram de atravessar os desafios de diferentes planos econômicos e regimes políticos. E até hoje os comerciantes lutam de forma incansável contra as barreiras que impendem o pleno desenvolvimento dos negócios.

Ao romper com todas essas barreiras, o comércio consolidou-se como uma vocação natural de Belo Horizonte. E junto com o setor de serviços forma o segmento produtivo que mais emprega e dinamiza o desenvolvimento econômico da Capital, respondendo por mais de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de Belo Horizonte. Na capital mineira mais de 1,1 milhão de pessoas vivem do varejo. Em Minas Gerais, são mais de 3,5 milhões de trabalhadores. E conforme dados do Ministério do Trabalho, os setores são responsáveis por mais de 36 milhões de postos de trabalho no País.

Para homenagear o grande gerador de riquezas da Capital, a de Belo Horizontes (/BH) promove neste ano a segunda edição da "Medalha 16 de Julho". A homenagem marca as comemorações do Dia do Comerciante, celebrado neste sábado, 16 de julho. Afinal, nada mais justo do que valorizar o empresário que trabalha incansavelmente para a expansão de seus negócios e para o desenvolvimento da economia mineira.

A homenagem do Dia do Comerciante é dividida em três categorias. A primeira delas é a Perseverança, que reconhece as empresas mais antigas e tradicionais de Belo Horizonte que resistiram às mais diversas dificuldades e continuam sendo referência em suas regiões. Na categoria Inovação, a valorização é para os lojistas que utilizam toda sua criatividade para descobrir novas possibilidades de atuação e novos nichos de mercado. Já na categoria Liderança recebem a homenagem comerciantes que se destacam por sua capacidade em motivar outros empresários na busca por melhorias e resultados para os setores de comércio e serviços.

E para agregar ainda mais legitimidade à "Medalha 16 de Julho" são os próprios comerciantes da Capital que indicam e escolhem quem serão os homenageados. E não poderia ser diferente, pois todo empresário conhece algum comerciante que é exemplo em sua região. Sendo referência por sua tradição ao enfrentar diversos obstáculos ao longo dos anos, ou por sua criatividade em vencer os desafios com alguma medida inovadora ou até mesmo por ser um grande líder, que motiva os demais empresários em busca de melhorias e resultados. Sendo assim, nada mais justo que essa valorização partir dos próprios empresários, profissionais que vivenciam no dia a dia os desafios e conquistas do comércio local.

Assim a "Medalha 16 de Julho" se torna uma justa homenagem àquele que é a vitrine do desenvolvimento econômico da Capital, que não poupa esforços para receber cada cliente com um sorriso no rosto e que trabalhar para transformar sonhos em realidade.

* Presidente da de Belo Horizonte (/BH)


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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