Sócios tocam sozinhos loja de roupas e acessórios por entender que "o olho do dono" é o melhor caminho para o sucesso da empresa
Augusto Pio
Publicação: 29/05/2016 04:00
Rafaela Pimenta, da Belle Vierge, destaca o atendimento de qualidade prestado aos clientes
Luís Phelipe Aquino e Rafaela Pimenta resolveram montar um negócio próprio e foi aí que nasceu a Belle Vierge, que está completando dois anos. Localizada no Bairro Funcionários, a loja é especializada em roupas e acessórios destinados ao público feminino. Ele conta que já está no ramo há mais de 10 anos e se diz muito feliz com o andamento da loja. "Sempre trabalhei no setor de moda, pois é um ramo que entendo e gosto", afirma.
A Belle Vierge não tem empregados e conta somente com a presença dos dois sócios. "Acredito que seja melhor assim, pois estamos sempre presentes na loja para assessorar e orientar os clientes durante as compras", ressalta o empresário. "Acredito que o nosso diferencial esteja nas roupas de bom gosto que comercializamos, assim como na qualidade das peças e nos preços bastante acessíveis. Tudo isso, somado ao excelente atendimento que procuramos proporcionar, fazem o sucesso da Belle Vierge", garante Rafaela.
Embora felizes com o sucesso da loja, os dois sócios dizem que o faturamento, no momento, é regular em consequência da atual crise pelam qual o país está passando. Luís Phelipe diz que o mercado deu uma caída, mas acredita que já está dando sinais de melhora. "Para vencer nesse ramo é preciso exercer sempre uma boa administração, oferecer bons produtos, ter bom gosto para poder escolher bem na hora de fazer as compras para renovar o estoque da loja, saber optar por produtos que fazem o perfil da clientela e ter bons preços", diz.
O empresário é um entusiasta do segmento, mas acredita que o momento atual não é bom para ampliar o negócio, fazer investimentos. "Aí, quando o mercado estiver favorável, veremos a questão de abrir uma filial, quem sabe? Vamos esperar que a economia do país melhore e esteja favorável a fazer novos investimentos." Para começar um negócio nesse ramo, Luís Phelipe acredita que o capital a ser empregado não seja menor do que R$ 40 mil. "Para entrar nesse ramo, é preciso começar pequeno, dando um passo de cada vez. Comece vendendo para os amigos ou nas redes sociais antes de abrir uma loja física, pois o sucesso somente dependerá de sua capacidade e esforço", aconselha.
Rafaela revela que uma das maiores dificuldades é perceber a necessidade dos clientes, mas que isso vai se aprimorando ao longo do tempo. "A maior parte de nossos clientes é formada por pessoas aqui da região. Assim, vamos aprendendo o perfil de cada um e vamos comprando de acordo com o desejo do cliente. Em época de crise ou de baixa nas vendas, o melhor mesmo é promover liquidações e cortar nos gastos. Mas acredito que uma das nossas melhores estratégias esteja no ótimo atendimento que sempre procuramos oferecer", salienta a empresária.
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