Com 42 anos de mercado, empresa de BH se especializou em intermediar os trâmites para a retirada de vistos e permissões de viagens ao exterior

Augusto Pio

Publicação:22/05/2016 04:00

Aldo D'Vale ressalta: "Não vendemos pacotes de viagem, intercâmbio nem passagens aéreas"

Com 42 anos de idade, a Despachatur se tornou uma das maiores empresas especializadas em vistos consulares, passaportes, câmbio turismo, serviços de legalização de estrangeiros no Brasil, serviços consulares e apoio à consultoria de vistos às agências de viagens. "A empresa não vende viagem, nem pacote internacional, nem cuida de intercâmbio estudantil. Não vendemos nenhum produto de agência de viagem, somente vistos, enfim, nosso foco é ser despachante turístico", explica o diretor, Aldo D'Vale. "O cliente Despachatur deve ter sempre em mente 'procurar antes o seu agente de viagem'. Entramos somente no segundo quesito dos vistos consulares." Aldo revela que os vistos mais procurados hoje são para os Estados Unidos, Canadá, China, Japão e Austrália.

Há 42 anos no setor, ele conta que entrou no ramo por gostar muito do turismo internacional e por ter o ideal de servir ao público com bons serviços. "Fui funcionário da Itapemirim e lá exerci várias funções, como despachante, bilheteiro, gerente de arrecadação e relações-públicas", lembra o empresário. "Para entrar nesse ramo é preciso analisar bem o custo, a receita e o lucro. Principalmente o custo ,que, no Brasil, é muito alto. Muitos analisam somente 'receita e lucro', é preciso analisar também o tamanho do mercado", aconselha.

Aldo acredita que um dos diferencias da Despachatur é ver a concorrência sempre com bons olhos. "Primeiro, desejo que todos sobrevivam e encontrem seus próprios espaços na concorrência honesta e sadia, que faz tão bem em qualquer atividade." Ele diz que está satisfeito com o andamento do negócio e acredita que o faturamento é o suficiente para a sobrevivência. "O mercado sofre as agruras de um país em crise, no qual a faca de corte de despesas atinge primeiro o lazer e o turismo. Não se pode negar que o desemprego afeta muito o turismo, especificamente o nosso setor de vistos para viagens internacionais. Em qualquer ramo de atividade humana, prevalece o gostar muito daquilo que se faz. O ganho é útil, necessário e obrigatório, mas não é primordial", avalia.

Aldo acredita que vale a pena investir nesse ramo. "Como em qualquer outro, depende muito de perseverança aliada a uma boa dose de resignação. Financeiramente, ser o despachante turístico não compensa muito. Vários amigos despachantes desistiram ao longo do caminho", lembra. "Não há mais espaço para empresas nesse perfil. Há uns tempos ocorreu um fenômeno com algumas agências de viagem, que se subdividiram com funcionários que calcularam errado o tamanho do mercado. Claramente se nota hoje um maior número de agências de viagens para o tamanho do mercado. Não pretendo ampliar o negócio no momento", revela.

SERVIÇO
Despachatur Ltda.
(31) 3218-9000
www.despachatur.com.br