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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 14-05-2016 - 13:20 -   Notícia original Link para notícia
Exportar é o próximo passo da Gran Filé

Enquanto isso, empresa prevê ampliar o volume produzido em pelo menos 4% este ano, frente a 2015



A Gran Filé, empresa de distribuição de carne industrializada, tem sede no município mineiro de Itabira/DivulgaçãoDe um pequeno estabelecimento na cidade de Itabira, na região Central de Minas, para o mundo. A Gran Filé, empresa de distribuição de carne industrializada, com sede no município mineiro, está preparando terreno para exportar. A expectativa da Gran Filé, que produz cerca de 300 toneladas por mês, é conquistar o mercado externo a partir de 2017. Enquanto isso, prevê ampliar o volume produzido em pelo menos 4% este ano, frente a 2015, quando manteve a receita do ano anterior.

Atualmente, cerca de 50% da produção da Gran Filé, especializada em desossa e industrialização de cortes bovinos, suínos e de pescados, são voltados para restaurantes e bares, 30% distribuídos para açougues, cantinas, buffets e cozinhas industriais e o restante vai para supermercados. Somente 9% da produção ficam no município de Itabira, onde o empreendimento nasceu, há 18 anos, quando ainda era uma casa de carnes. O restante é distribuído em outros municípios do Estado, em cidades do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Segundo o diretor da empresa, Rosano Procópio Duarte, enquanto os planos de conquistar o mercado internacional não se consolidam, a intenção, em 2016, é inaugurar unidades em outras regiões do País. "Estamos trabalhando na prospecção de novos representantes para manter um crescimento em torno de 4% esse ano. Quando existe um foco maior, independentemente da crise, aumentamos a eficiência e acabamos tendo um resultado maior do que aquele vivido pelo cenário do segmento", detalha.

A Gran Filé nasceu em 1998 em um pequeno estabelecimento varejista. Em 2004, a empresa expandiu a área de atuação, passando a trabalhar com desossa e distribuição de carnes. Quatro anos depois, em 2008, inaugurou a sede atual, com 2.500 metros quadrados de área construída, se tornando um dos poucos frigoríficos do País que trabalham com três tipos de carnes em uma mesma área física. A empresa emprega 90 funcionários e tem 12 representantes independentes.

Por volta de 55% da produção é de carne bovina, seguida por 30% de suínos e 15% de pescados. Os cortes bovinos são adquiridos dos estados de Mato Grosso e Tocantins, os suínos do Paraná e os peixes de Belém, no Pará, e de outros estados da região Norte do País.

De acordo com Duarte, antes de iniciar as vendas para o mercado internacional, será preciso expandir a área física utilizada atualmente. O processo de licença especial para atuar no exterior, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), já está em andamento.

Dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) mostram que, no ano passado, houve um recuo de 3% na quantidade de carne exportada pelo Brasil. Foram 133.401 toneladas em 2015, ante 137.406, no ano anterior. Somente as exportações de miúdos tiveram alta de 22% no mesmo período. A menor queda sofrida, de 4%, foi na venda dos produtos in natura, tipo que tem maior participação nas vendas do setor para o mercado internacional.



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