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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 13-04-2016 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Vendas na Capital continuam em queda

Tatiana Lagôain


Assim como em todo o Estado, as vendas do varejo em Belo Horizonte seguem em queda. No acumulado do ano, até fevereiro, a retração foi de 1,72%, o pior desempenho desde 2008. Somente no mês, frente a janeiro, a retração foi de 3,35% e, na comparação com o mesmo período do ano passado, de 1,08%, segundo dados divulgados ontem pela de Belo Horizonte (-BH).

"Os empresários não estão investindo e o consumidor está comprando o mínimo necessário. Tudo isso porque não acreditam que haverá uma melhora em curto prazo e sabem que precisam equilibrar as contas", afirma o presidente da -BH, . O empresário acredita que uma solução para a crise política pode ser um alento para a economia do País e, logo, um retorno das vendas.

No acumulado do ano, os segmentos que apresentaram queda em Belo Horizonte foram: veículos novos, usados e peças (-3,96%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-2,84%); tecidos, vestuário, armarinhos e calçados (-1,85%); ferragens, material elétrico e de construção (-0,86%); artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (-0,66%); supermercados e produtos alimentícios (0,27%) e papelarias e livrarias (-0,07%).

Apesar de os resultados acumulados terem seguido a mesma lógica da média do Estado, em se tratando do desempenho de fevereiro frente a janeiro, a Capital não conseguiu seguir a tendência e apresentar uma elevação nas vendas. No Estado, o comércio varejista cresceu 2,5% neste período. Mas Belo Horizonte apresentou retração de 3,35%. Isso ocorreu, segundo Falci, por causa do comprometimento de renda do consumidor com as despesas de início de ano como impostos, compra de material escolar e matrícula dos filhos nas escolas.

Além disso, como fevereiro teve menos dias úteis, por causa do feriado do Carnaval, o comércio acabou sendo prejudicado na Capital. Até porque, muitas pessoas viajaram e ficaram com a renda comprometida. E muitos turistas que estiveram na capital para curtir o evento direcionaram o dinheiro em gastos ligados à folia, como bebidas e fantasias. As demais lojas não tiveram elevação da demanda em virtude do aumento do público na cidade.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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