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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 24-03-2016 - 10:37 -   Notícia original Link para notícia
Vendas sofrem queda real de 6% no País

ECONOMIA24/03/2016
IDV atribui o resultado negativo de fevereiro à maior deterioração dos pilares macroeconômicosinCompartilharEmailA-   A                                             EXCLUSIVO PARA ASSINANTESA queda do nível de emprego e renda, o encarecimento do crédito, o aumento da inflação e a redução do índice de confiança impactaram o consumo/Alisson J. SilvaSão Paulo - As vendas no varejo brasileiro apresentaram queda real de 6% em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Este é o 11º mês consecutivo de recuo nas vendas na comparação anual, de acordo com os dados do IDV.

Em nota, o IDV considerou que o declínio ocorreu mesmo diante de um efeito de calendário que poderia ser positivo para as vendas, já que fevereiro de 2016 teve um dia a mais do que o mesmo mês do ano anterior. "O resultado negativo é motivado pela continuidade da deterioração dos pilares macroeconômicos que direcionam o consumo, como a queda do nível de emprego e renda, o encarecimento do crédito, o aumento da inflação e a redução do índice de confiança", diz a entidade, que representa alguns dos maiores grupos varejistas do País.

O IDV levantou ainda as expectativas dos varejistas para as vendas dos próximos meses. Os dados do Índice Antecedente de Vendas indicam uma continuidade da retração.
A expectativa dos associados é de queda real de 4,6% nas vendas em março. Para abril, a projeção é de retração de 2,4% e, em maio, o setor espera queda de 1,24%.

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Semiduráveis - A retração em fevereiro foi puxada pela queda nas vendas de semiduráveis, que incluem vestuário e calçados. Houve recuo de 10,1% nas vendas desse segmento na comparação com fevereiro de 2015. Para os próximos meses, os varejistas desse setor esperam continuidade da queda, com diminuição de 1,5% nas vendas em março e de 0,1% em abril. Para maio, a expectativa é de alta de 0,4%.

Já o setor de bens duráveis, segundo o IDV, retraiu-se 4,7% em fevereiro. A projeção para os próximos meses é de queda de 2,1% em março, de 2% em abril e de 2,4% em maio.

As vendas de não duráveis, que incluem o setor de supermercados, recuaram 5,2% em fevereiro. As projeções são de quedas de 6,7%, de 4,2% e de 1,1% em março, abril e maio, respectivamente.

O IDV representa 70 empresas varejistas de diferentes setores. Entre os associados estão grandes redes como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar (GPA), Hering, Magazine Luiza, Renner e Riachuelo. (AE)


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