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O Globo Online (RJ) ( Boa Chance ) - RJ - Brasil - 20-03-2016 - 08:31 -   Notícia original Link para notícia
Empresas investem em papinha para adultos

Frutas amassadas em embalagens práticas são a nova moda no mercado de alimentação saudável



F rutas amassadas, sem açúcar ou conservantes, que podem ser consumidas em qualquer lugar. Basta tirar a tampinha. Esta é a proposta de novas empresas no mercado brasileiro para ganhar uma fatia do bilionário setor de alimentos saudáveis.




DIVULGAÇÃOOusado. Claudio Guimarães, do FrutaJá, quer faturar R$ 50 milhões



A previsão é que, até 2019, esse segmento movimente R$ 110 bilhões, crescendo mais de 50%, segundo a consultoria internacional Euromonitor. Os dados no mercado brasileiro animam ainda mais: o consumo dobrou nos últimos cinco anos.



É neste mercado que empresas como a Pic-Me e a FrutaJá pretendem crescer. Utilizando uma tecnologia de embalagem criada pela Nasa, nos anos 1960, as duas oferecem "papinhas" de frutas em embalagens do tipo squeeze para facilitar o consumo de alimentos naturais. O pacote é feito com três camadas de plástico e uma de alumínio e não contém ar, além de um bico que evita vazamentos, o que era essencial para os astronautas em órbita.



A FrutaJá, apesar de usar ingredientes brasileiros, escolheu importar os produtos, frutos de uma parceria entre a brasileira King of Palms, especializada em produtos amazônicos, e a francesa Adros, uma das principais processadoras de frutas da Europa.



- A gente manda a polpa congelada do açaí para França, eles misturam com outras frutas, e mandam para gente já com essa embalagem - diz Claudio Guimarães, diretor geral da FrutaJá e sócio fundador da King of Palms.



Resultado de um investimento de R$ 4 milhões, a nova empresa foi também uma forma da King of Palms aproveitar ainda mais o açaizeiro que gera o palmito.



- A gente só tratava do palmito. Vendemos outros produtos, mas nunca tínhamos industrializado a polpa do fruto, que é o açaí" - diz Guimarães, que pretende vender até 20 milhões de unidades em três anos.





- A ideia é chegar em R$ 50 milhões em faturamento - afirma Claudio.


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