Mesmo tendo sido fundado em 1977, o laboratório francês de cosméticos Bioderma, dono de um faturamento global de cerca € 300 milhões, aposta em uma tática de startup para crescer no Brasil. Após dez anos de parceria com a Eurofarma, encerrada em 2014, a empresa não está preocupada com lucro, mas sim em ganhar mercado. "Serão três anos de prejuízo, porém com consolidação do negócio", diz Maurílio Teixeira, diretor geral da subsidiária brasileira. Segundo ele, mesmo com a desvalorização do real, a Bioderma ainda manterá seus preços 10% mais baixos do que os da concorrência. Com isso, a empresa pretende quadruplicar suas vendas até 2018 e alcançar um faturamento de R$ 75 milhões.

(Nota publicada na Edição 957 da Revista Dinheiro, com colaboração de: André Jankavski, Hugo Cilo e Márcio Kroehn)