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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 01-03-2016 - 09:49 -   Notícia original Link para notícia
Empresas do segmento de estética continuam a investir - Para ler na íntegra, acesse: http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=empresas_do_segmento_de_estetica_continuam_a_investir&id=166413

Crescimento de 567% registrado nos últimos 5 anos anima o setor


Nádia de Assisin             




O mercado de estética, beleza e bem-estar promete continuar prosperando em 2016. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o número de registros novos no setor de salões de beleza e clínicas de estética aumentou 567% entre 2010 e 2015, totalizando 482.455 empreendimentos. Assim, empresas do ramo ignoram a crise e investem para alcançar desempenho ainda mais satisfatório neste exercício.



A fisioterapeuta dermato-funcional Simone Barros atua nessa área desde 2008 e investiu, entre dezembro e fevereiro, R$ 120 mil na abertura de três novos espaços em parceria com outras empresas. Eles ficam nos bairros Belvedere, na região Centro-Sul; Buritis, na região Oeste; e no Vale do Sol, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A expectativa dela é recuperar o montante até o fim deste ano. "Eu não trabalho somente com estética, mas com saúde e autoestima. Por isso, tenho muito clientes fiéis que retornam às clínicas com frequência", comemora. A maior parte da clientela pertence às classes A e B e desembolsam, em média, um valor que varia de R$ 800 a R$ 2.400 pelos tratamentos.

Barros atende aproximadamente 20 clientes diariamente, que procuram tratamento contra celulite, acne, cicatrizes, gordura localizada, estria, fibrose, emagrecimento, flacidez e força muscular. Para ela, o mau momento econômico enfrentado pelo País não será capaz de frear o bom desempenho dos negócios. "Esse não é um mercado de crise, afinal as pessoas deixam de fazer várias outras atividades antes de abrir mão do bem-estar delas", ressalta.

O Grupo Mais Franchising, detentor das marcas Mais Olhar e Mais Depil, especializadas, respectivamente, no cuidado com cílios e sobrancelhas e depilação, chegou à capital mineira neste ano e pode estender a atuação a outras cidades do Estado ao longo de 2016. No total, a empresa tem 25 unidades distribuídas por estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Conforme a diretora comercial, Paula Menezes, o objetivo principal da empresa para o exercício é intensificar a expansão da marca Mais Olhar, hoje com nove lojas, incluindo uma recém-inaugurada no bairro Santa Mônica, na região da Pampulha. A expectativa é que 18 estejam em funcionamento até o fim do segundo semestre. "A Mais Olhar é uma franquia que exige investimento inicial menor e, além disso, a mídia evidencia cada vez mais a importância do olhar", avalia ela, ressaltando que ambos os fatores ajudam a atrair candidatos interessados em apostar no negócio.

Para abrir uma franquia da marca, é preciso investir aproximadamente R$ 70 mil inicialmente. O valor inclui taxa de franquia e demais despesas envolvidas no começo da operação. A unidade pode ser instalada em lojas de rua, shoppings ou galerias. "Descartamos somente as salas comerciais, porque entendemos que a exposição é necessária para chamar a atenção da clientela", ressalta Paula Menezes. O montante, normalmente, é integralmente recuperado em um prazo de 16 meses.

A franqueada também pode optar por inaugurar unidades da Mais Depil conjugadas com a Mais Olhar. O aporte inicial total, nesse caso, está estimado em R$ 130 mil. A diretora explica que o valor maior se justifica em função da estrutura da franquia, que oferece também serviços de depilação - com cera e fotodepilação - e manicure. Neste ano, a empresa pretende abrir oito dessa marca.

O grupo espera registrar crescimento de 30% em 2016 em relação ao ano anterior, alcançando faturamento de cerca de R$ 3 milhões. Para se blindar dos efeitos da crise, a empresa investe em promoções, que diminuem os custos dos serviços para o cliente e, ao mesmo tempo, contribuem para a fidelização. "Assim, conseguimos nos resguardar e, caso eventualmente haja uma queda, somos capazes de equilibrar os números", ressalta ela.



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