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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 20-02-2016 - 12:14 -   Notícia original Link para notícia
Dólar comercial e juros futuros registram recuos

ão Paulo - O dólar ficou volátil na sexta-feira, mas, apesar da queda dos preços do petróleo e das incertezas locais, a moeda americana à vista encerrou estável, a R$ 4,0432, enquanto o dólar comercial caiu 0,61%, a R$ 4,0230. Os juros futuros recuaram e o Ibovespa, que operou no vermelho durante quase todo o pregão, virou na retal final e fechou em alta.

"O mercado estava muito agitado nesta semana e agora precisa diminuir a marcha um pouco, recarregar as energias", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
No Brasil, a volatilidade vem sendo acentuada por preocupações com a possibilidade de o governo recorrer ao afrouxamento fiscal para combater a fraqueza na economia. O governo anunciou na tarde da sexta o contingenciamento de R$ 23,4 bilhões, mas propôs flexibilizar a meta de resultado primário de forma a permitir deficit de R$ 60,2 bilhões, o equivalente a 0,97% do PIB (Produto Interno Bruto).

"Nossa impressão inicial é de que isso parece algo bastante marginal. Certamente está bem aquém das medidas necessárias para estabilizar as finanças públicas do Brasil", escreveu o economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, Neil Shearing, em relatório.

Juros - Os juros futuros recuaram: o contrato de DI para janeiro de 2017 terminou em queda, passando de 14,320% na véspera para 14,235%; o DI para janeiro de 2021 caiu de 15,880% para 15,750%.

Na avaliação de um analista, o mercado se ajusta a um cenário de manutenção da taxa básica de juros (Selic) neste ano após declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Na quinta, Tombini afirmou que o atual quadro inflacionário não permite discussão sobre queda dos juros neste momento.
O diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, havia dado declarações semelhantes no mesmo dia.

Bolsas - O Ibovespa permaneceu no terreno negativo durante quase toda a sessão, mas na reta final inverteu o sinal, fechando em alta de 0,16%, ao 41.543,40 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,335 bilhões. Na semana, o índice teve alta de 4,36%.
As ações da Petrobras, no entanto, recuaram 2,83%, a R$ 4,46 (preferenciais) e 3,33%, a R$ 6,38 (ordinárias), acompanhando o movimento do petróleo.

Um dos destaques de alta foram as ações da Vale, que avançaram 3,71%, a R$ 8,66 (PNA) e 2,95%, a R$ 11,85 (ordinárias).

Em Wall Street, o Dow Jones caía há pouco 0,25% e o S&P 500 recuava 0,17%, enquanto o Nasdaq subia 0,29%.

O principal índice europeu de ações fechou em queda, pressionado pelos setores bancário, petroleiro e automotivo, com investidores realizando lucros após uma semana de bom desempenho que ajudou a estabilizar mercados após o turbulento início de ano.
O índice FTSEurofirst 300 teve queda de 0,68%, a 1.285 pontos. Ainda assim, o índice acumulou alta de 4,3% desde segunda-feira (15), registrando seu maior ganho semanal desde outubro de 2015.

A Bolsa de Londres caiu 0,36%; Paris (-0,39%); Frankfurt (-0,80%); Madri (-1,22%); e Milão (-1,19%). Na Ásia, a maioria das Bolsas fechou em baixa, mas registrou sólidos ganhos na semana.

Petróleo - Os preços do petróleo retomaram a queda nesta sessão. Preocupações com o excesso de oferta global da commodity vêm alimentando o pessimismo nos mercados.
Em Londres, o petróleo Brent perdia 3,53%, a US$ 33,07 o barril; nos EUA, o WTI recuava 3,48%, a US$ 29,70. (FP)


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