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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 20-02-2016 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Projeto de ampliação não atraiu interessados

Os dois principais equipamentos da Capital em funcionamento - o Centro de Feiras e Exposições George Norman Kutova (Expominas), na Gameleira, na região Oeste; e o Minascentro, na região central - são administrados pela Companhia Mineira de Promoções (Prominas). No fim de 2014, o edital para ampliação do Expominas, batizada Expominas II, que previa também a construção de um shopping e um hotel, não atraiu interessados. O projeto figura no site da Unidade Central de Parcerias Público-Privadas, situada no âmbito da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Econômico (Sede), porém, as últimas informações são ainda de 2014.

De acordo com a diretora operacional da Prominas, Sílvia Thomé Rocha, a ampliação do Expominas está sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do imóvel e não há informações sobre um novo edital. "A arena está sendo reformada com prazo de entrega previsto para junho. Outra demanda prioritária é a ampliação do estacionamento. O Expominas, mesmo sem a ampliação, é um espaço muito interessante que serve bem à cidade. Nós fomos os únicos em condições de receber, em 2014, a Fun Fest Fifa in Door, com ambiente climatizado. A acesso também é outro ponto forte, com a estação do metrô com ligação direta e o grande número de linhas de ônibus com ponto na porta", destaca Sílvia Thomé Rocha.

Já o maior espaço de eventos no centro de Belo Horizonte, o Minascentro ocupa uma imponente construção, em estilo neoclássico, projetado em 1926. Em seus mais de 33 mil metros quadrados pode receber até três grandes eventos simultâneos. "Existe a necessidade de uma grande reforma por ser um prédio antigo. Mesmo assim, procuramos fazer a manutenção preventiva e de rotina. Estamos licitando reformas no salão Ouro e é certo que com essas benfeitorias o local se torna mais atraente para a realização de grandes eventos. Agora mesmo, tivemos um grande Congresso Internacional de Cirurgias Plásticas, em que recebemos cerca de 3 mil pessoas por dia. Isso nos prova que é necessário investirmos nesse equipamento, buscando fomentar o turismo de negócios em Belo Horizonte", argumenta a diretora operacional da Prominas.

Médio porte - Para o presidente do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB), Ânderson Rocha, a cidade está pronta e tecnicamente adequada para receber os turistas corporativos. A limitação para receber grandes eventos, então, não seria, necessariamente, um mal. "Claro que um grande centro de convenções seria mais um atrativo, mas o turismo e eventos e negócios não vivem só disso. No mundo, o grande volume de eventos é de médio porte. Precisamos pensar em que perfil a cidade quer investir", explica Rocha.

A atuação sobre as cadeias produtivas da moda, saúde e ciências da vida, tecnologia da informação e comunicação (TIC), educação, indústria automotiva, mineração, siderurgia e energia na Capital e região metropolitana, seria, para o executivo, o caminho para incrementar o turismo corporativo no Estado.

"Conseguimos implementar, com apoio do Sebrae Minas (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais), e da -BH ( de Belo Horizonte) o projeto 'BH aos olhos do mundo', com a contratação da consultoria australiana GainingEdge, com o objetivo de fortalecer a imagem da capital mineira como grande realizadora de eventos nacionais e internacionais. Precisamos valorizar a competência instalada em Belo Horizonte. O poder público fez vários investimentos em políticas públicas que nos permite ter bons atrativos. Demonstramos isso na Copa do Mundo e no Carnaval", afirma o presidente do BHC&VB.


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