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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 06-02-2016 - 11:11 -   Notícia original Link para notícia
Grife italiana comemora bons resultados na capital mineira

Atenta a uma demanda reprimida por artigos de luxo para crianças no Brasil, a grife italiana Monnalisa, de moda infantojuvenil, comemora o desempenho das unidades localizadas em Curitiba (PR) e Belo Horizonte. No comando está a empresária Giulia Nagamine, também dona de uma franquia da marca em Barcelona.

A aposta foi certeira ao reunir dois segmentos que, se não passaram incólumes, sentiram bem menos os efeitos da crise: a indústria de vestuário infantil e a indústria de artigos de luxo. Estimativas do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), publicadas em setembro, apontavam para um crescimento nominal de 6,4% nas vendas de moda infantil em 2015, enquanto o volume real de vendas deveria ficar praticamente igual ao de 2014.

Já no mercado de luxo, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael), ao menos 35 shopping centers que atuam neste segmento deverão abrir no Brasil até 2019. Além do número de centro de compras, as lojas de roupas e cosméticos voltadas para o setor de luxo também deverão quadruplicar até 2019. Em 2014, com a Copa do Mundo, o crescimento foi de 12%.

A unidade da Monnalisa na capital mineira foi instalada no bairro de Lourdes - endereço das marcas de luxo na cidade - em novembro de 2014. De acordo com o diretor comercial da Monnalisa no Brasil, Felipe Chaves, em um ano a operação se consolidou e já apresenta resultados melhores que a loja do Paraná. O tíquete médio é de R$ 1.150,00.
"A Monnalisa acredita no Brasil e em Belo Horizonte há bastante tempo. Havia uma operação com outra pessoa anteriormente. Quando assumimos mudamos o ponto comercial e recomeçamos do zero. Na comparação de novembro de 2015 com o mesmo mês de 2014, crescemos 50% em vendas e em dezembro de um ano com o outro, 40%", afirma Chaves.

A empresa está presente em mais de 50 países e hoje o Brasil é visto entre os cinco mais importantes para a expansão da marca. Existe uma demanda reprimida por artigos de luxo nos países emergentes, que são considerados o caminho natural para o desenvolvimento da marca.


Expansão - Sem antecipar números e nomes, o executivo revela o estado adiantado de entendimentos entre a Monnalisa e um grande grupo do segmento de moda infantil no Brasil. Até o fim de fevereiro o contrato deve ser assinado. Assim será possível para a Monnalisa atingir as multimarcas brasileiras. "No segundo semestre faremos um lançamento nacional. Até agora fazíamos comunicações locais, mas com a entrada nas multimarcas um novo trabalho passará a ser feito. A partir daí os investimentos e a gestão no Brasil serão compartilhados entre a Giulia Nagamine e a parceira", explica o diretor comercial da Monnalisa no Brasil.


Marca pretende atingir 15 unidades


A grife italiana Monnalisa irá prosseguir com a expansão através de franquias. A expectativa é ter cerca de 15 unidades no País, com um ritmo de abertura de três a quatro lojas por ano. O planejamento inicial aponta para as capitais da região Sul e Sudeste, algumas do Nordeste, além de Brasília. Em um segundo momento, para cidades polo, como Campinas, em São Paulo, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Um plano já para 2017 é a abertura do canal de vendas on-line.

"É um planejamento muito delicado. Avaliamos cada oportunidade, observando o ponto comercial e o parceiro com rigor. Cada abertura é acompanhada pelo pessoal da Itália, que manda profissionais para o Brasil. Toda arquitetura e ambientação são feitas para seguir o padrão italiano, por isso lojas de rua são as preferidas. Nada impede, porém, que seja aberta uma unidade em shopping. É o que vai acontecer, provavelmente, no Rio de Janeiro e São Paulo", destaca o diretor comercial da Monnalisa no Brasil, Felipe Chaves.

A operação de Belo Horizonte tem 150 metros quadrados, mas cerca de 35% das vendas são realizadas em atendimentos domiciliares agendados. Dos quase mil itens de cada coleção, os mais adequados de acordo com a estação frequentam as vitrines brasileiras, que trabalham com uma coleção de atraso em relação à Itália, a exemplo do que acontece com a Austrália e outros países do hemisfério Sul.

"Trabalhamos com uma política de preços global, que faz com que os nossos produtos tenham um valor entre as marcas de luxo nacionais e as internacionais. O nosso objetivo é que o consumidor brasileiro possa fazer as compras no Brasil, contando com o mesmo serviço de pós-venda e as facilidades de fazer a compra no próprio país, inclusive quanto às formas de pagamento", aponta.



Palavras Chave Encontradas: Criança
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