Mundo Marketing ( Notícias ) - SP - Brasil | - 28-01-2016 - 11:12 - | Notícia original | Link para notícia |
10 tendências globais de consumo, segundo a Euromonitor Internacional |
O ano de 2016 promete levar a um novo patamar comportamentos que já vêm crescendo há algum tempo. Fim dos estereótipos e a preocupação com a superconectividade são temas em alta O ano de 2016 promete levar a um novo patamar comportamentos de consumidores que já vêm como tendência há algum tempo - como a busca pelo bem-estar mental, pelos alimentos naturais e pela economia de tempo. A previsão é da Euromonitor Internacional, que também aponta o envelhecimento da população e a indefinição de gênero como outros desafios à indústria e ao varejo. Conheça os 10 tópicos destacados pela empresa: 1. Consumidores agnósticos O interesse em companhias por financiar startups que trazem invenções à vida ou por apoiar empreendedores, aventureiros, criativos e estudantes com seus sonhos, faz parte deste movimento. No Brasil, onde a crise apenas começou, a busca por preços mais baixo, no entanto, tende a predominar. As marcas já perceberam isso e estão apostando alto em promoções, mas não devem perder de mente que o amor por descontos não é exatamente "amor". No Sudeste Europeu, como a Alemanha por exemplo, a busca por boas ofertas continua. Mas os consumidores apresentam uma demanda crescente por melhores opções de produtos, embora ainda priorizem um preço razoável. 2. Economizando tempo Como resultado desse comportamento, as preferências por compras no comércio local, em torno de onde se vive, ou no e-commerce, continuam a crescer. O retargeting também se mantém como uma aposta aprimorada nesse contexto, por facilitar que consumidores encontrem o que buscam. Outra solução já testada em algumas cidades é a demarcação de faixas rápidas para pedestres nas calçadas. A ideia é facilitar a vida de consumidores que desejam comprar no comércio de rua, mas dependem de agilidade para poder fazê-lo. 3. Desafiando o envelhecimento As companhias devem ter em mente também que grande parte deste grupo tende a ser mais crítico do que jovens. Estão atrás de qualidade, ao mesmo tempo que buscam opções que garantam que seu dinheiro dure por mais tempo. 4. Geradores de mudanças Entre os exemplos, estão um novo website que ajuda migrantes a encontrarem acomodação na Holanda, que funciona como uma espécie de Airbnb para refugiados; construtoras de imóveis a baixo custo para áreas mais pobres das cidades; além de iniciativas de jornalismo independente, que focam em questões sociais e buscam encorajar um comportamento cidadão mais efetivo. Muitos desses negócios começam por meio de verbas conseguidas com pequenos doadores, via crowdfunding. Há ainda a queda de valor da compra ou da posse, em prol da locação e do compartilhamento. 5. Indefinição de gênero Outras estão criando seções unissex e adaptando a forma como expõem seus produtos. A Amazon já não categoriza os brinquedos que vende entre femininos e masculinos e há indústrias pensando em produtos que relacionem meninas ao mundo da ciência, em vez de apenas princesas. As pessoas clamam pelo fim dos estereótipos quanto ao que significa ser uma garota ou ser um garoto, definições adotadas até hoje e muitas vezes pautadas em machismo. 6. Comida mais natural No ano passado, a Assembleia Nacional Francesa votou em prol de uma lei que obriga supermercados a dar alimentos que seriam descartados por não terem sido vendidos para a caridade. Há ainda movimentos no varejo para fazer com que os consumidores comprem frutas, legumes e verduras considerados feios. Ocorre ainda a valorização das tradicionais feiras com produtores no lugar das compras em grandes mercados. Opções de serviços por assinatura, que levam itens direto do campo para dentro da casa dos consumidores, também estão se popularizando. 7. Bem-estar mental 8. Consumidores superconectados O mobile de fato é a bola da vez. Uma pesquisa da Motorola, apresentada em julho de 2015, mostrou que 60% dos entrevistados em sete países (EUA, Inglaterra, Brasil, China, Espanha, México e Índia) disseram que dormem com seus smartphones. A novidade é que agora eles são considerados ferramentas para pagamento. Segundo outro levantamento, feito pela Euromonitor, 45% dos consumidores conectados já tentaram realizar um pagamento pelo celular ao menos uma vez. Em contrapartida, cada vez mais pessoas buscam oportunidades para dar uma pausa nessa hiperconectividade. Viagens para locais remotos, em que não há luz, acesso à internet e onde se vive de forma mais "natural", já são valorizadas. Experiências como meditação, mesmo em meio ao corre-corre das grandes cidades, ganham cada vez mais adeptos. A proposta é desconectar para poder se conectar. 9. Comprando o controle Muitos pais estão instalando câmeras em suas casas, por meio das quais podem ver o que acontece enquanto trabalham no escritório. Uma nova boneca lançada pela Mattel grava as conversas das crianças com o brinquedo e as transmitem para a nuvem. A discussão já ronda em torno do equilíbrio entre liberdade e segurança. 10. Gastos de solteiros Leia também: Diminuição do consumo ao longo de 2015. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo exclusivo para assinantes. Palavras Chave Encontradas: Criança |
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