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Portal O Tempo ( Economia ) - MG - Brasil - 18-12-2015 - 04:00 -   Notícia original Link para notícia
Horário especial anima varejo

Shoppings abrem uma hora mais cedo e fecham uma hora mais tarde para incentivar compras
A menos de uma semana do Natal, a corrida pelos presentes, mesmo que mais baratos, começou a ficar mais forte e os horários estendidos estão dando um gás ao setor. Já tem shopping abrindo uma hora mais cedo e fechando uma hora mais tarde. O comércio, que vem acumulando perdas durante o ano inteiro, já projetava vendas mais magras para dezembro, mas a estratégia para a reta final está dando uma injeção de ânimo. "A princípio, estávamos um pouco preocupados, mas melhorou muito neste mês. O horário ampliado tem sido muito bom e fomos surpreendidos para o bem", afirma a supervisora da rede de lojas de brinquedos Estripulia, Eliete Rodrigues.

Segundo ela, muita gente aproveita o horário em que o movimento está mais tranquilo. Contrariando as expectativas de vender menos, a rede dobrou o número de funcionários. "Depois da primeira parcela do 13º, as vendas melhoraram. O fato do nosso setor ser de brinquedos é uma vantagem a mais, pois as pessoas podem até trocar o peru de Natal por um tender, mas ninguém deixa de dar presente para crianças, pois não querem frustrar a fantasia", destaca Eliete.

O proprietário da loja de roupas Traipu, Rodrigo Soares Mota, também está mais animado com o horário estendido. Há 13 anos no comércio, o empresário afirma que Belo Horizonte ainda está muito atrasado, em relação a São Paulo, por exemplo. "Lá, o comércio funciona 24 horas. E eu acho que qualquer ação que visa otimizar a venda é válida", afirma.

Otimista, Mota aumentou em 50% o quadro de funcionários. "Trabalho com quatro pessoas e chamei mais dois temporários. Nós temos um objetivo e, alcançando ou não, temos que estar preparados. As coisas já melhoraram e esta semana já foi bem mais generosa", afirma o lojista.

No geral, as contratações temporárias serão 7,7% menores, de acordo com projeções da de Belo Horizonte (-BH). E as vendas de dezembro de 2015 devem chegar a R$ 3,09 bilhões. O montante é 2,15% menor em relação a 2014, quando foram vendidos R$ 3,16 bilhões.

"É a primeira queda no faturamento. Nos últimos anos, nós estávamos crescendo menos. Agora, além de não crescer, estamos dando marcha à ré", afirma o presidente da -BH, .

Campanha

Estratégia. Mais de mil lojas aderiram à campanha da . A cada R$ 70 em compras, os clientes ganham cupons e concorrem a um carro zero KM,seis vales-viagens e dez vales-compras de R$500.

Editoria de arte

Bicho- papão deste Natal é a inflação

Para 28,3% dos consumidores ouvidos na pesquisa da de Belo Horizonte (-BH), a inflação alta é a maior vilã do Natal deste ano. O problema foi apontado pela maioria dos entrevistados e ficou à frente até mesmo da preocupação com o desemprego, indicada por 18%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a novembro o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapassa a casa dos 10% (10,48%).

E se o aumento dos custos é apontado como o que mais pode prejudicar as compras de Natal, a solução vista pela maioria seria reduzir os preços. A opção foi indicada por praticamente metade dos entrevistados pela (46,7%). Outras saídas para ajudar a comprar mais seriam o aumento da renda real dos trabalhadores (29%) e o aquecimento do mercado de trabalho (16,3%).

Índice de confiança tem queda de 22,8%

São Paulo. O Índice de Confiança do Consumidor, apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), encerrou o ano com 87,2 pontos, queda de 22,8% em relação a dezembro de 2014, quando registrou 113 pontos, por causa das crises econômica e política.

No ano, o índice ICC registrou média de 94,4 pontos, a menor desde 2002, valor 19,9% inferior à média de 117,9 pontos registrada em 2014.

Para a federação, "o resultado reflete principalmente a deterioração da renda, a inflação elevada, a preocupação crescente com o desemprego e o crédito mais caro e restrito. A instabilidade política também explica o recuo do indicador".

Segmentos. Entre os segmentos analisados pela pesquisa, os consumidores com mais de 35 anos foram os que encerraram 2015 mais pessimistas. Os menos pessimistas foram os consumidores com renda familiar superior a dez salários mínimos. O maior recuo anual da confiança, por sua vez, foi observado entre os consumidores com renda inferior a dez salários mínimos.

As mulheres encerraram o ano mais pessimistas do que os homens.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, Criança
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