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Portal O Tempo ( Cidades ) - MG - Brasil - 16-12-2015 - 09:03 -   Notícia original Link para notícia
Motociclista ainda falha no uso de equipamentos - 22h50

Pesquisa da -BH mostrou pouca adesão a luvas e calçados adequados



Conscientização. Pesquisa veio junto com a campanha Ande Seguro, que abordou 4.000 pessoas


Capacetes, buzinas e freios em ordem. Mas outros tipos de equipamentos que poderiam ajudar na proteção em caso de acidentes andam esquecidos por motociclistas. De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta pela de Belo Horizonte (-BH), 86% dos condutores de motos não utilizam luvas na hora de pilotar. O acessório não é obrigatório, mas poderia minimizar o impacto no chão em uma queda.

"Durante o uso da motocicleta, as mãos ficam expostas, estão sujeitas a queimaduras do sol e não escapam do contato abrasivo do asfalto em caso de queda. Por isso, o motociclista não pode abrir mão do par de luvas", avaliou o coordenador da Câmara Setorial Duas Rodas da -BH, Milton Furtado.

Além das luvas, foi verificado que 49% dos condutores não utilizam jaquetas ou blusa de manga longa e que apenas 34% usam calçados adequados. "Muita gente não pensa nessas coisas porque não são obrigatórias. Eu mesmo não pensava até que teve um acidente com um amigo meu. Ele teve uma infecção na ferida e acabou morrendo por isso. Então são instrumentos que devem ser utilizados, sim", contou o motociclista André de Souza, 34.

A pesquisa ouviu 868 motociclistas na capital mineira, em São João del Rei e Tiradentes, no Campo das Vertentes, entre os dias 4 de agosto e 29 de outubro. Apesar da pouca utilização de alguns equipamentos, o uso de itens obrigatórios, como capacete em boas condições, melhorou quando comparado a estudos anteriores.

"O capacete em boas condições está em uma taxa de 79%. Na pesquisa do ano passado, era de 38,7%. Já sobre o freio, que em 2014 estava em boa condição em 31,4% dos casos, neste ano o índice subiu para 64%", afirmou Furtado.

Vítimas. De acordo com dados do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em 2015 foram 4.973 feridos atendidos contra 5.199 em 2014, entre janeiro e 30 de setembro.

"Os mortos caíram de 59 para 56. Com a diminuição de vítimas, também é importante ressaltar que são diminuídos os gastos públicos. Essa queda de 2015 em relação a 2014 reflete uma economia de cerca de R$ 3 milhões ao SUS, baseada nas pesquisas já levantadas pelo Ipea e Denatran", disse Furtado.

Confins


Morte. Um motociclista de 23 anos morreu ao atropelar uma égua na MG-424, em Confins, na região metropolitana, na madrugada desta quarta. O animal também morreu na batida.


FOTO: EDITORIA DE ARTE 


Motoboys apresentam piores índices

A pesquisa realizada pela -BH fez também uma comparação entre os motociclistas comuns e os motoboys - que normalmente usam o veículo para entrega de mercadorias. Foi verificado que esses profissionais têm piores níveis em relação a freio, pneu, roda e buzina.

"Pelo uso ser profissional, a preocupação dos motoboys com esses itens deveria ser maior, mas não é isso o que a pesquisa aponta", explicou Milton Furtado. Os motoboys, porém, têm uma melhor utilização dos equipamentos de proteção individual.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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