Brasília - Quando mapeia o nível de calote, o Relatório de Economia Bancária e Crédito de 2014 do Banco Central (BC) detecta que o Comércio é o setor com maior inadimplência relativa em 2014 (3,5%). Na faixa intermediária, os setores de Indústrias de Transformação e de Transporte, Armazenagem e Correio, com taxa de inadimplência relativamente menor, em torno de 1,7%, enquanto os setores de Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura, de Construção e de Outros Serviços têm inadimplência flutuando em torno de 2,4%.

Na menor faixa de inadimplência, encontram-se os setores de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, de Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP); de Indústrias Extrativas e o de Pessoas Jurídicas com Sede no Exterior ou com Atividades não Classificadas. Em 2014, de acordo com o relatório, a inadimplência cresceu na maioria dos setores, com aumento total de 0,1 ponto.

Saldo  - Ao abrir os dados do setor de Indústrias de Transformação, o Relatório de Economia Bancária e Crédito de 2014 do Banco central (BC) observa que a Fabricação de Produtos Alimentícios ocupa o primeiro lugar em termos de saldo de crédito, respondendo por 20,7% do saldo do setor e por 5,8% do total concedido a pessoas jurídicas, seguida pela Fabricação de Coque, de Produtos Derivados do Petróleo e de Biocombustíveis, com 16,2% do total do setor, e Metalurgia, com 9,4%.

De 2011 a 2014, o Comércio Varejista respondeu, em média, por 47,4% do saldo de crédito do setor de Comércio, mas com inadimplência em nível maior do que os das demais divisões do setor. As demais divisões, de Comércio por Atacado, exceto Veículos Automotores e Motocicletas e de Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas responderam respectivamente por 37,7% e 14,9% desse valor, com participações estáveis no período, segundo o documento. (AE)