No mercado há 25 anos, a DTA viveu seus tempos áureos no final dos anos 1990, sendo consagrada dentro e fora do país como uma das maiores marcas de jeans do Brasil. Reforçando sua soberania estava a Indústria cahoeira Ltda (ICL), um império de 7 mil metros quadrados comandado por Regina Matina e seu marido Ermínio Vidal. A fábrica onde todo o processo de produção era realizado (do corte ao acabamento) era a menina dos olhos de Regina."Tínhamos orgulho em dizer que ninguém mexia no nosso jeans", conta a proprietária e diretora de Produtos. Diante de um mercado desfavorável, atingir metas de venda passou a ser cada vez mais utópico e em 2008 o processo de recuperação judicial da DTA foi acionado. "Fomos  que não íamos cumprir nosso objetivo". Em setembro de 2014, o império ruiu de vez e a única alternativa foi fechar a fábrica, o que incluía demitir 300 funcionários, muitos deles com mais de 15 anos de casa. "Entramos em um dilema se deveríamos acabar com tudo que havíamos construído, mas passada a tristeza tivemos gás para continuar". Agora, a DTA continua em novo formato: terceirizou seus serviços e funciona em um galpão alugado de 1mil metros quadrados no Bairro São Francisco. "Hoje, nosso maior desafio é continuar fazendo o jeans com a mesma qualidade de sempre." A primeira coleção, para tirar a prova, chega aos 500 pontos de venda a partir do ano que vem.vendo.