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Estado de Minas Online ( Opinião ) - MG - Brasil - 29-11-2015 - 13:14 -   Notícia original Link para notícia
Ewerson Moraes- A compra do material escolar

Aumentos já começaram, mas ainda é possível encontrar preços antigos


Além de matrículas e mensalidades mais caras nas escolas, sabemos o que os pais vão encontrar nas prateleiras de papelarias durante a compra do material escolar dos filhos: preços elevados. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), a expectativa é que os produtos de fabricação nacional, como canetas, borrachas e massas escolares, cheguem ao consumidor até 10% mais caros em relação ao mesmo período em 2014. Materiais importados como mochilas, lancheiras e estojos terão aumento entre 25% e 35%.

Algumas dicas podem ajudar o consumidor a escapar do alto custo na hora da compra. Fatores determinantes para esse incremento, de acordo com a Abfiae, estão relacionados com a alta do dólar, com o valor da matéria-prima e da alta carga tributária imposta sobre os produtos de papelaria. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação na educação sofreu alta de 9,1% nos últimos 12 meses, maior taxa para o período desde janeiro de 2005. No Brasil, desde 2009 tramita o Projeto de Lei 6.705/2009, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), alíquota zero para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para material escolar. Por enquanto, não temos nenhuma certeza quanto à aprovação. O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou alguns artigos escolares taxados em até 47%, como é o caso das canetas. Itens como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%; caderno universitário e lápis, 35%. Para conseguir economizar, o comprador precisa criar estratégias para fugir de grandes valores. Uma delas é a aquisição do material escolar aos poucos, durante o ano letivo, evitando os meses de alto custo (dezembro a fevereiro) para economizar. É importante os pais terem noção de itens básicos presentes na listagem escolar para fazer o estoque em casa. Devem deixar para a última hora apenas produtos específicos que podem surgir após a divulgação da guia feita pela instituição de ensino. Outra dica que pode reduzir em até 50% o valor total do material comprado é a criação de mutirões com outros pais para aproveitar os preços de atacado. Os pais devem ficar atentos quanto ao aproveitamento de material com maior vida útil, como mochilas, lancheiras e estojos. Para que isso ocorra de maneira amigável com os filhos, que, quase sempre, gostam de ir às papelarias com os pais, todos devem avaliar juntos o que é necessário e possível de se fazer na hora da compra. Assim, conseguem garantir boa mercadoria, com valor acessível, e o que é melhor, sem perder a qualidade na hora da aquisição.

Sobre a perspectiva com relação ao reajuste, cada estabelecimento altera seus preços conforme a compra de novos estoques dos fabricantes. Apesar de os aumentos terem começado no mês de julho, muitos comerciantes ainda trabalham com preço médio de compra para manter e atrair clientes. É uma ótima oportunidade para o consumidor ir às compras, garantir o material escolar dos filhos, evitar filas no caixa e aliviar as contas típicas de início de ano, como IPTU, IPVA e viagens nas férias.


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