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Portal O Tempo ( Cidades ) - MG - Brasil - 27-11-2015 - 10:48 -   Notícia original Link para notícia
Empresários querem mudanças carga e descarga em BH - 18h13

Criação de portos secos, entregas noturnas e programadas estão entre as 23 propostas entregues por entidades empresariais para a BHTrans nesta sexta-feira



Restrição de caminhões valem em toda a cidade


A forma como é feita a carga e descarga de mercadorias em Belo Horizonte poderá mudar em breve. Criação de portos secos, entregas noturnas e programadas estão entre as 23 propostas entregues por entidades empresariais para a BHTrans, nesta sexta-feira (27), para reorganizar o transporte por caminhões na capital e melhorar a mobilidade urbana da capital.


As propostas são de curto, médio e longo prazo, com mudanças entre 2016 e 2020. Os itens agora serão analisadas pela BHTrans. Segundo o vice-presidente da de Belo Horizonte (/BH), Marcos Innecco Correa, o alto número de caminhões pela cidade e a forma como é feita a carga e descarga na cidade motivaram a entrega das propostas.


"Em vez de fazer restrições de peso e tamanho de veículos, temos que pensar em eficiência. Tomamos exemplos adotados de outras cidades, como em Paris, por exemplo, onde grandes caminhões entregam em centros específicos e veículos menores fazem a redistribuição para comércio próximo", afirma Correa.


Dentre as principais propostas, estão a criação de portos secos para a redistribuição em veículos menores, elaboração da pesquisa Origem e Destino específica para cargas, ampliação de entregas noturnas, padronização de frotas, descargas com horários agendados, capacitação de empresários e definição de regiões de baixa emissão de ruídos e poluentes.


Para o dirigente da , o forma atual das áreas de carga e descarga em BH é problemática. "As vagas acabam sendo ocupadas por veículos de passeio e a falta de fiscalização e excesso de flanelinhas acentua o problema. Não temos outras formas de transporte de mercadorias. Os caminhões acabam rodado quarteirões, parando em fila dupla e prejudicando o trânsito", ponderou.


Marcos Correa diz que o assunto é subestimado dentro da mobilidade urbana de BH. "Sabemos onde estão os gargalos e os dificultadores. As propostas tentam ordenar isso. Há áreas que são impossível resolver, mas ao adotar as medidas, a melhoria seria muito grande", disse.


Restrições prejudicam empresários


Desde 2009, a BHTrans colocou uma série de restrições para caminhões, principalmente na área central da capital. As medidas incluem o tamanho, peso e o horário de circulação dos veículos pesados.


Segundo o presidente da , , o crescimento acelerado da capital trouxe novas necessidades para o sistema de logística e trânsito. "Certas restrições como a limitação de horário, tempo de carregamento, tempo de descarga que inibem o desenvolvimento dos negócios de diversos segmentos", explicou.


Já o vice-presidente da entidade, Marcos Innecco Correa, afirma que é contra de qualquer tipo de restrição, taxação e limitação. "É uma política pública excludente. A coisa precisa ser feita é da maneira correta. Proibindo, cria-se um atrito. A restrição foi linear, usada para todos os segmentos, que tem características diferentes".


Propostas


Curto prazo (Até 2016)
- Criar o Conselho Deliberativo Permanente e Paritário de Logística e Abastecimento de BH;
- Criar as Câmeras Temáticas por cadeias produtivas;
- Elaborar pesquisa quantificada e qualificada de Origem e Destino para cargas de BH e região  metropolitana;
- Implantar a capacitação em logística de abastecimento e distribuição urbana para micro, pequenos e médios empresários;
- Projeto piloto para entregas noturnas
- Projeto piloto de agendamento planejado de coleta/entrega
- Projeto piloto de organização da circulação e especificação da frota de veículos, inclusive moto carga, de distribuição e abastecimento urbano
- Definição de regiões piloto de baixa emissão de ruídos e poluentes
- Certificação de selo verde em parceria com o setor produtivo industrial, entre outros
- Certificação de inspeção veicular - oficinas de reparação de veículos automotores
- Construção de indicadores de logística de distribuição e abastecimento urbano
- Construção de indicadores de economia urbana, negócios e geração de emprego e renda.


Médio prazo (Até 2018):
- Criar política de entrega noturna por segmento de carga e cadeia produtiva.
- Criar política para polos de atração e geração de cargas passíveis de agendamentos
- Criar política de circulação e padronização da frota, inclusive moto carga e ciclo carga, para regiões de alta densidade de trânsito
- Criar política para ampliação das regiões de baixa emissão de ruídos e poluentes.
- Criar política de inspeção veicular para prevenção de acidentes de trânsito e melhoria do tráfego.
- Criar projeto-piloto de viabilidade de centros para entrega de carga fracionada com utilização de biciclos e triciclos.
- Ampliar o número de indicadores de logística de distribuição e abastecimento urbano.
- Ampliar o número de indicadores de economia urbana, negócios e geração de emprego e renda.


Longo prazo (Até 2020):
- Implantar plataforma logística de distribuição, abastecimento e consolidação de cargas.
- Implantar corredores econômicos de logística de distribuição urbana.
- Revisão do Plano Diretor de Logística Urbana de Belo Horizonte a cada cinco anos.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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