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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 22-10-2015 - 11:11 -   Notícia original Link para notícia
Manutenção é comemorada pela CDL-BH

Para o presidente da de Belo Horizonte (-BH), , a pouco menos de dois meses para a data mais aguardada pelos comerciantes, o Natal, a manutenção da taxa básica de juros em 14,25% é bem recebida pelo comércio varejista da capital mineira.

Segundo ele, a última decisão de manutenção, que encerrou o longo ciclo de aumentos, já começou a surtir efeitos positivos, tendo em vista que a inflação continua alta, porém sem picos. "Fato que demonstra o acerto da decisão do Banco Central (BC). Além de que um aumento na atual conjuntura econômica prejudicaria ainda mais o setor que vem sofrendo ao longo do ano com a queda das vendas."

No entanto, Falci ressaltou que que o comércio realmente espera são medidas de controle de inflação menos onerosas para o setor produtivo e também para os consumidores. Para o presidente da entidade, o país precisa é de um pacote de medidas econômicas eficientes. "Não há como termos um Produto Interno Bruto (PIB) com resultados positivos se não houver corte nos gastos públicos (despesas administrativas e não cortes em investimentos que geram infraestrutura e fomentam a economia), ampliação dos investimentos produtivos, responsabilidade fiscal e reformas estruturais", avaliou

Já para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior, as evidências indicando o agravamento da recessão brasileira acumulam-se diariamente. Olavo lembrou que o PIB brasileiro registrou queda de 2,1% no primeiro semestre do ano e os dados do segundo semestre apontam para um aprofundamento da contração econômica. A taxa de desemprego em agosto avançou para 8,6%, de acordo com a pesquisa do IBGE. No mesmo mês de 2014, essa taxa estava em 6,9%.

Segundo ele, na indústria, em particular, a situação é crítica. Ao final de junho, a queda da produção industrial acumulada em 2015 era de 6,2%. "Em agosto, o resultado negativo passou para um recuo de 6,9% na mesma base de comparação. Neste mesmo período, de acordo com pesquisa da CNI, o faturamento da indústria de transformação caiu 6,6% em termos reais. Em Minas Gerais, a queda no faturamento é ainda maior, chegando a quase 15%."

O presidente da Fiemg explicou que a indústria mineira se preocupa com a aceleração da inflação, pois em última instância ela afeta a todos, consumidores, que perdem seu poder de compra, e as empresas que se defrontam com custos crescentes de produção. Todavia, ainda segundo ele, uma taxa de juros tão alta quanto essa que enfrentamos no Brasil tem sido incapaz de conter a evolução da inflação, e, ao mesmo tempo, tem contribuído para sufocar a capacidade de investimento.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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