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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 20-10-2015 - 08:33 -   Notícia original Link para notícia
Supermercadistas estão mais cautelosos

Agravamento da crise econômica no País está gerando certo temor entre os empresários mineiros do setor



Segundo estimativa dos supermercadistas, o volume de vendas de fim de ano não deve superar o de 2014


A proximidade do Natal já está movimentando o setor supermercadista mineiro. Tanto as grandes redes quanto as lojas menores já começaram a fazer as encomendas junto aos fornecedores especialmente para o período. No entanto, diferentemente do ano passado, o agravamento da crise econômica no País está gerando cautela entre os empresários do setor, já que o volume de vendas não deve superar as do exercício anterior.

Na rede supermercadista Decisão Atacarejo, a expectativa é de um Natal menor em 2015. Mesmo assim, a diretora de Marketing e RH da rede, Valéria Vilaça Costa Bax, acredita que as vendas devem ser cerca de 25% superiores à media dos demais meses. "Sabemos que os consumidores estão com um pouco mais de receio em gastar. Mas apostamos que haverá uma troca de marcas tradicionais, mais caras, por produtos similares mais baratos", afirmou.

Segundo ela, se houver queda em relação a 2014, será pequena, de no máximo 5%. "Por mais que as pessoas tentem segurar os gastos, o Natal é uma época em que tradicionalmente o consumo com alimentos aumenta. Então, acredito que após o pagamento da segunda parcela do 13º salário - que acontece até o dia 20 de dezembro - haverá um pico maior de vendas. Estamos otimistas", disse.

Por outro lado, o Supermercado 2B, instalado no Prado, região Oeste da Capital, não pretende ampliar as compras específicas para o Natal. De acordo com o proprietário do pequeno estabelecimento, Gilson de Deus Lopes, as apostas para este ano serão bem "pés no chão". "Diante do atual cenário econômico, vamos comprar exatamente as quantidades vendidas no ano passado", explicou.

A expectativa do empresário é que o resultado desse Natal seja pior que no ano anterior. "Esperamos boa saída para carnes típicas do período, como aves e pernil. Porém percebemos que o tradicional peru tem perdido espaço para aves menores, como chester. As pessoas estão mais atentas às promoções também", ressaltou.


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