A Câmara de Dirigentes LojistasCâmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDLCDL-BH) é contrária ao Projeto de Lei 2.817/15, que aumenta a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de energia elétrica da classe comercial e de serviços de 18% para 25%. Na sexta-feira, a entidade encaminhou ofício aos deputados estaduais pedindo apoio para que o projeto não seja vetado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Pelo projeto do governo, aprovado em primeiro turno na quinta-feira passada, haverá elevação de 2% do ICMS de diversos produtos. Em nota, o presidente da CDLCDL-BH, Bruno FalciBruno Falci, disse que o comércio não tem condições de absorver mais impostos. "O governo já arrecada muitos tributos e as empresas não suportam mais isso, além de carga tributária elevada, excesso de burocracia e outros custos", ressaltou.

Falci disse que tentou agendar, por duas vezes, audiência com o governador para discutir o projeto, que está pronto para retornar ao plenário da ALMG para a votação definitiva nesta segunda-feira, mas as tentativas foram em vão. "Queria explicar que o projeto vai conseguir eliminar mais postos de trabalho no setor, que já demitiu muito este ano em função da crise econômica".

O empresário diz que a intenção, no momento, é fazer com que os deputados reflitam sobre as conseqüências negativas que o projeto trará se for aprovado. "Vamos pedir que tenham bom senso na hora da votação". Ele ressaltou que irá acompanhar a votação, e que todos os deputados que forem favoráveis à medida terão o nome divulgado na mídia para conhecimento da população. "Aí quando alguém for demitido, vamos dizer o deputado tal, que votou a favor do projeto ajudou a você ficar desempregado".