Estado de Minas Online ( Gerais ) - MG - Brasil | - 30-08-2015 - 11:36 - | Notícia original | Link para notícia |
Passando aperto |
Falta de banheiros públicos em áreas como o Centro ou a Região Hospitalar de BH prejudica moradores e turistas. Enquanto isso, cidade tem estruturas interditadas e faltam projetos para novas instalações Sob o Viaduto Santa Tereza, na Área Central, o que já foi um banheiro de uso coletivo está fechado, pichado e com acesso restringido por grades Faltam banheiros públicos em Belo Horizonte, e os frequentadores de áreas de intenso movimento, como a Região Central, passam aperto não é de hoje. Curiosamente, a cidade, que se apresenta como um centro de turismo de negócios, tem estruturas do tipo - feitas com dinheiro do contribuinte - inoperantes. Entre setembro e outubro de 2003, a aposentada Vera Lúcia Carvalho, moradora da Rua Sergipe, foi às ruas da cidade e recolheu 11 mil assinaturas pela reativação dos sanitários municipais da Praça Hugo Werneck, na Área Hospitalar da capital. As instalações subterrâneas, feitas com material de altíssima qualidade, com granito e corrimões de aço escovado, haviam sido inauguradas anos antes, junto de outro banheiro público debaixo do Viaduto de Santa Tereza, no Centro, mas não chegaram a funcionar quatro meses. O abaixo-assinado da aposentada foi entregue à Secretaria Municipal de Gestão de Coordenação Regional Centro-Sul, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). De nada adiantou.
"Deveria haver placas indicando banheiros públicos. Quem não é da cidade passa mais aperto ainda", Rafael Lauriano Machado, que pagou pelo uso do sanitário municipal que desconhecia, na Rua Rio de Janeiro SOBRECARGA A escassez de sanitários públicos no Centro de BH não faz vítimas apenas entre os usuários. Há quatro anos, José Maurício de Souza, de 55, é um dos responsáveis pela limpeza do banheiro do Parque Municipal, que fica debaixo do Mercado das Flores. "Domingo aqui é pesado, pois ainda tem o pessoal da feira da Afonso Pena, e o consumo de cerveja lá é alto", diz o faxineiro. Mas o maior problema é a ação de vândalos e moradores de rua. De acordo com a Fundação Municipal de Parques, eles arrancam torneiras e levam até pedaços de porta de metal para trocar por drogas. Segundo funcionários, a sujeira deixada por essas pessoas e o uso indevido das instalações também são problemas. Para que se tenha ideia do tamanho da demanda, o parque recebe, em média, 40 mil pessoas no fim de semana.
"Muito sujo e sem toalhas de papel para as mãos. Os banheiros também deveriam ter torneiras inteligentes", Caio César Ferreira, para quem a estrutura da rodoviária, cobrada, peca pela falta de higiene e pelas instalações Nenhuma palavra chave encontrada. |
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