Lojistas, representantes da prefeitura e a PM participaram das discussões.

Alguns acreditam ambulantes buscam solução para a crise financeira.

Lojistas, representantes da Prefeitura de Belo Horizonte e da Polícia Militar (PM) discutiram, nesta terça-feira (18), a atuação irregular dos camelôs às ruas da capital mineira. Os ambulantes não são regulamentados e têm sido vistos como problema por alguns comerciantes da região.

A mercadoria fica exposta no passeio e portas de lojas fechadas viram vitrine para exposição dos produtos. Mas, de acordo com a prefeitura, exercer qualquer atividade em local público sem licença, pode gerar multas que vão de R$ 670 a mais de R$ 1,6 mil, com apreensão da mercadoria.

Algumas pessoas acreditam que os ambulantes são trabalhadores em busca de alternativas para a crise econômica. Mas os lojistas reclamam. Os próprios vendedores sabem dos riscos de atuar de forma irregular. Cládio é um deles e conta já ter perdido a mercadoria diversas vezes, após vistoria da fiscalização.

O presidente da Câmara de Dirigentes LojistasCâmara de Dirigentes Lojistas (CDLCDL) pede a retirada dos ambulantes das ruas. O vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, afirma que, se for necessário, vai alterar o horário de trabalho dos fiscais para ter uma atuação mais eficaz. Já o secretário municipal da Regional Centro-Sul, Marcelo de Souza e SilvaMarcelo de Souza e Silva, afirma que a prefeitura tem entre 70 e 80 fiscais para o trabalho, além de 300 a 400 apoiadores que ajudam na identificação dos camelôs.

No entanto, a orientação das autoridades municipais é de que os vendedores busquem orientação para trabalhar de forma regular nas ruas da capital. As regras e orientações estão disponíveis no site da Prefeitura de Belo Horizonte.