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Estado de Minas Online ( Negócios e Oportunidades ) - MG - Brasil - 09-08-2015 - 11:24 -   Notícia original Link para notícia
Para animar a festa


Quem já não pediu algo para comer em casa, numa noite chuvosa ou de muito frio? De uns tempos para cá, outro serviço que vem alcançando muito sucesso é o delivery de bebidas. Belo Horizonte já conta com várias empresas que prestam esse tipo de serviço, o que tem tirado muita gente do sufoco quando a bebida acaba no meio da festa. Vitor Abdo e Éder Andrés, do S.O.S. Goró, estão muito felizes com mercado. "Somos um tipo de serviço relativamente novo da capital ,onde as pessoas ainda não têm a cultura de pedir cerveja em casa. Ao descobrir o serviço se interessam, pois a cerveja já vai gelada, aceitamos cartões de crédito e débito e temos uma grande variedade de produtos, além da eficiência na entrega. Existe ainda uma gama de potenciais clientes que não conhecem nosso serviço. Constantemente cadastramos novos clientes", diz Éder.

O S.O.S. foi criado em 2009 e comercializa bebidas em geral, além de produtos alimentícios relacionados, por meio de serviços de entrega expressa e vendas no próprio estabelecimento. "A empresa realiza entregas expressas de segunda a quinta-feira, das 14h à 0h; sexta, das 14h às 3h30; sábado, das 10h às 3h30, e no domingo, das 10h à 0h. "Temos refrigerantes, sucos, cachaças, cervejas comuns e especias, destilados, gelo, energético, carvão, sorvetes, picolés, polpas, carnes, congelados, tira-gostos, vinhos e espumantes, entre outros. A loja fixa funciona de domingo a quinta-feira, das 12h à 0h, e sexta e sábado, das 10h às 4h", ressalta.

Cibele Guimarães, do Saideira BH, destaca a eficiência na entrega dos pedidos
A procura maior é pelas cervejas e vinhos. "As categorias com maiores vendas são cervejas comuns, com 57%; vinhos/espumantes, com 10%; e cervejas especiais, com 9 %. Os outros 24% são o restante dos produtos. Só fechamos em 25 de dezembro e 1º de janeiro. Temos uma equipe que permite manter a velocidade no atendimento e uma infraestrutura adequada, o que garante a experiência de compra com vantagens para o cliente. Ou seja, bebidas geladas com rapidez, na comodidade de casa", garante Vitor. "Atualmente, trabalhamos com aproximadamente 500 tipos de produtos. Contamos com uma equipe de 10 colaboradores, que permite a empresa abrir de segunda a segunda, 85 horas semanais para entrega e 98 horas na loja física."

Sobre o faturamento da empresa, Éder ressalta: "Se entendermos o faturamento como resultado de um conjunto de processos da empresa, deve sempre aumentar, na medida em que a empresa evolui e se torna melhor no que se propõe a fazer". Vitor considera a evolução do faturamento da empresa como consistente. "Vejamos os dados de crescimento - 2012: 43,4%; 2013: 25,9% e 2014: 21,3%. A ideia é replicar o modelo de negócios e ampliar, mas, no momento, o foco é concentrar os esforços em explorar e desenvolver o ponto comercial que montamos recentemente." Já Vitor confessa que tem a intenção de ampliar o negócio em outros bairros da cidade e até mesmo em outras cidades. "Sabemos da demanda existente e crescente e temos profundo conhecimento do negócio, o que minimizaria os riscos de uma nova empreitada."

Vitor Abdo e Éder Andrés, do SOS Goró, estão satisfeitos com o resultado da empresa
ESTÁVEL Para Júlio César Ribeiro Rischel, diretor do Chopp em BH, o mercado está estável. "Nem preciso falar da crise que assola o Brasil. O mercado hoje em Belo Horizonte é muito competitivo e digo que se fosse para entrar hoje nesse mercado pensaria duas vezes. Formar uma clientela no ramo do nosso negócio é muito complicado. Temos clientes que compram apenas uma vez no ano", lamenta o empresário. A empresa existe há 10 anos e oferece delivery de Chope para festas, bares e eventos na Grande BH.  

O empresário acredita que o mercado já esteja saturado. "Temos muitos deliverys de chope, fora as distribuidoras de cervejas, supermercados, entre outros. Para entrar no ramo hoje é preciso fazer uma profunda análise de mercado e buscar informações técnicas, para fazer frente à concorrência das multinacionais e suportar bem as taxas, que a cada ano aumentam mais. A nossa vantagem especificamente é que trabalhamos com uma grande marca, situada a poucos quilômetros do nosso negócio e que nos dá bastante condição de trabalho. Não fosse isso, já poderíamos não estar mais nessa área, pois as grandes cervejarias ficam mais agressivas."

Em contrapartida, Júlio garante que os mineiros aderiram à cultura da cerveja artesanal e o consumo aumentou muito nos últimos anos. "Prova disso  é que existem vários eventos no segmento e todos eles lotados. As pessoas hoje sabem que existem vários estilos e de melhor qualidade." A empresa conta com seis empregados no Chopp in Center e oito no Chopp em BH, sem contar os free lancers que trabalham nos eventos.

"Trabalhamos com um produto de primeira qualidade e priorizamos um atendimento personalizado. Sempre digo que temos que descobrir o que verdadeiramente o cliente quer e espera do nosso negócio, pois nenhuma festa é igual à outra. Hoje, levamos a cultura da cerveja artesanal em vários estilos para os nossos eventos em um formato mais atrativo e diferenciado. A previsão de crescimento para este ano é de 15%", destaca Júlio.

CONSCIÊNCIA COLETIVA Cibele Guimarães, do Saideira BH, diz que o mercado é extremamente vulnerável à instabilidade econômica. "O pessoal não para de fazer pedidos, mas tenta conter alguns gastos e extravagâncias que faziam em outros tempos. Porém, ao mesmo tempo, trabalhamos com produtos que, se não forem consumidos na hora, podem sê-lo no outro dia ou em outros eventos. Da mesma forma que temos um faturamento estável, estamos em um mercado que até então tem uma certa estabilidade. A empresa foi fundada em 2010, com um modelo de negócio inovador que ainda era muito pouco difundido em BH. Com o passar do tempo, com a Lei Seca e com a melhora da consciência coletiva, as pessoas perceberam o quão cômodo é o serviço de delivery de bebidas em vez de dirigir até algum lugar para fazer as compras."  

A empresária considera o Saideira BH como uma loja de conveniência, que funciona via delivery. "Temos produtos que vão desde chicletes, preservativos e baralhos, até bebidas importadas como vinho e uísque. Trabalhamos todos os dias da semana, de domingo a quinta-feira, das 18h à 0h; sexta, das 18h às 4h, e sábado, das 16h às 4h. O quadro de funcionários do Saideira é um gerente e dois atendentes. Os motoboys são terceirizados. Chegamos a trabalhar com 12 entregadores nos fins de semana de maior movimento." Cibele está à frente da empresa há três anos.  "O Saideira BH tem um nome forte no mercado. Hoje, temos como diferencial a qualidade da entrega, que é feita em tempo recorde, a pessoalidade com que tratamos nossos clientes e o principal, que é a bebida entregue na temperatura certa para consumo. O faturamento está dentro do nosso plano de metas. Por ter essa regularidade e estarmos vivendo um período conturbado na economia, posso considerar um ótimo faturamento", garante.    


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