Enquanto o desemprego cresce, propostas de redução de salários são anunciadas, o governo federal e governos estaduais cortam suas despesas, a indústria e o comércio apresentam índices de produção e de vendas em queda, a crise econômica se acentua e sabe-se lá o quê mais, funcionários federais que atuam nos setores do Judiciário insistem em aumentos de salários violentos, fazendo todo tipo de pressão, como se apenas eles existissem na máquina burocrática da nação. A mais recente categoria a solicitar aumentos desproporcionais em seus salários é a dos advogados públicos federais, classe constituída, segundo informou um jornal paulista, por 98 mil profissionais, entre advogados da União, procuradores federais e da Fazenda nacional e procuradores do Banco Central.