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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 22-07-2015 - 08:43 -   Notícia original Link para notícia
Fiat lidera vendas de veículos novos com financiamento

Montadora respondeu por 18,6% do montante do País


Fiat, com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), manteve a liderança de vendas de veículos novos por meio de operações de crédito no primeiro semestre de 2015. Foram mais de 139.042 veículos financiados nos primeiros seis meses deste exercício, o que correspondeu a 18,6% do volume total do País. O segundo lugar ficou com a General Motors (GM), com 134.843 unidades vendidas a crédito, ou seja, 18,09% do total comercializado via financiamento no período. A Volkswagen veio logo em seguida, com 117.637 unidades ou 15,7% do total.

O levantamento é da unidade de financiamentos da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) e considera os veículos comercializados por crédito direto ao consumidor (CDC), leasing e consórcio em todo o Brasil. No ranking de 11 montadoras com maior participação no mercado, a Citroen apareceu com o pior desempenho nos primeiros seis meses de 2015. Foram financiados 9.811 mil veículos para a montadora francesa no intervalo, 1,31% do total de unidades.

Somente em junho, foram financiados 120.083 veículos novos no País. O ranking mensal também foi liderado pela Fiat (22.346), seguido pela Volkswagen (18.492), que superou a General Motors (17.681).

Entre os modelos, o Palio, da Fiat, ocupou a primeira posição da lista de modelos de automóveis leves novos mais financiados, com 42.306 unidades comercializadas no primeiro semestre deste exercício.

Ainda conforme a Cetip, o destaque dos seis primeiros meses, entre os automóveis leves novos, ficou com o Strada, da Fiat, que saiu do sétimo para o quinto lugar e fechou o semestre com 28.387 unidades financiadas. O modelo ultrapassou o Cross Fox, da Volkswagen, que caiu para a sexta posição, e o Ka, da Ford, que foi para a sétima colocação.

Usados - Em relação ao financiamento de automóveis usados, que, diante da crise econômica, tem aumentado significativamente em 2015, a Fiat também manteve o primeiro lugar. Nos primeiros seis meses deste ano, as vendas a crédito de veículos usados da marca totalizaram 295.892 unidades, o equivalente a 21,5% das 1.373.222 totais das 11 montadoras avaliadas pela Cetip.

A segunda posição ficou com a Volkswagen, com 293.112 veículos (21,3%), e a terceira com a GM, que foi responsável por 277.226 unidades (20,1%).

Apesar do resultado do acumulado do ano, quando considerado apenas junho, a Fiat perdeu a liderança para a Volkswagen em função de uma diferença de 154 unidades comercializadas. A montadora alemã somou 48.155 veículos, enquanto a italiana totalizou 48.001 automóveis usados.

Entre os modelos, o destaque ficou por conta do Gol, da Volkswagen, com 119.804 financiamentos no primeiro semestre deste ano. Logo atrás apareceu o Palio, da Fiat, com 79.374 unidades.

A Fiat responde hoje por 25% das operações de crédito para a aquisição de veículos no Estado. A Volkswagen vem em seguida, com 19% dos financiamentos. Em terceiro lugar aparece a General Motors, com 15%. Por fim, a Ford tem uma participação de 12% no mercado em Minas Gerais e a Renault, de 8%.

Anfavea prevê recuperação em 2016

Brasília - Com as dificuldades enfrentadas pelo setor automotivo, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou ontem que acredita na recuperação do setor no segundo trimestre do próximo ano já que a crise é "absolutamente momentânea". Para este ano, Moan prevê que o segundo semestre será melhor ou igual ao primeiro semestre.

Sobre o ajuste fiscal em curso, Moan acredita que ele será "efetivado" até agosto e que isso é um bom sinal para que as empresas possam se programar. "Definido o ajuste, as empresas conhecerão a regra do jogo e compete a nós movimentar a economia", ressaltou. A Anfavea conta também com o aumento das exportações e esse é um movimento positivo para o setor e para a economia.

Segundo o presidente da Anfavea, não houve cancelamento de um centavo de investimento por parte do setor. "Vamos continuar investindo sem dúvida neste país e o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) é fundamental", ressaltou o representante do setor automotivo. De acordo com ele, o principal fator para redução do nível de confiança do trabalhador é o medo de perder emprego e, com o PPE, esse medo é reduzido.

O presidente da Anfavea afirmou que o PPE é um programa "pró-ajuste fiscal" e algumas empresas já estão adiantando com representantes dos sindicatos a adesão ao PPE, mas todas estão aguardando regulamentação. "Temos convicção de que há excedente de pessoal", ponderou Moan, ao ser questionado sobre a quantidade de trabalhadores que estarão no programa. De acordo com cálculos realizados por Moan, o setor tem cerca de 18 mil funcionários em lay-off ou em férias coletivas.

O presidente da entidade afirmou que todas as empresas do setor terão os pré-requisitos para aderir ao PPE e fez questão de ressaltar que todos os outros programas de proteção ao emprego continuarão funcionando e que as empresas estudarão a melhor alternativa a ser adotada. (AE)


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