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Valor Online ( Empresa ) - SP - Brasil - 21-07-2015 - 08:00 -   Notícia original Link para notícia
Venda de eletrodomésticos cai 11% no primeiro semestre

A venda de eletrodomésticos caiu 11% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2014. Segundo a Eletros, associação que reúne empresas do setor, foram vendidos 7,4 milhões de fogões, lavadores e refrigeradores entre janeiro e junho. Segundo Lourival Kiçula, presidente da Eletros, o consumidor está mais receoso em se endividar.


O segmento de fogões recuou 18% no primeiro semestre, sendo que em 2014 havia registrado alta de 5%. Os eletroportáteis, segmento de produtos mais baratos que vinham apresentando bom desempenho, caíram 19%.


No segmento de TVs, a queda foi de 39%, mas esse recuo já era esperado porque no ano passado as vendas cresceram com a Copa do Mundo. "Geralmente, as vendas são 40% no primeiro semestre e 60% no segundo. Neste ano, a divisão terá de ser 70% e 30% para garantir um bom desempenho", disse. Para que isso aconteça, disse, o governo terá que dar sinais de que o pior já passou. "Espero que a bolsa de maldades tenha acabado e que haja notícias boas para ter mais expectativas positivas", disse. A expectativa de um segundo semestre melhor é uma constante entre os fabricantes e varejistas que participam da Eletrolar, feira do setor. "Não dá para ser pior do que foi o primeiro semestre. Foi um susto, mas aos poucos vai passando", disse Giovanni Cardoso, diretor comercial da Mondial. Na avaliação de Cardoso, a queda na confiança do consumidor, que está fazendo com que ele compre menos, é uma questão temporária. Ele conta que a Mondial conseguiu manter um crescimento em vendas nos primeiros seis meses do ano, mas a rentabilidade foi menor, devido à alta do dólar.


Na fabricante de eletrodomésticos Mueller, a expectativa de melhora está na nova linha de produtos de preços mais baixos que representa cerca de 50% dos produtos vendidos e se encaixa na tendência dos consumidores de procurar produtos mais baratos em um momento de incertezas na economia, disse Alexandre Pires da Luz, diretor de vendas e de marketing da companhia. Para Emerson Ruzza Geremias, diretor comercial da rede Berlanda, de Santa Catarina, existem algumas regiões no país que não foram tão afetadas pela crise, por isso, é importante chegar a esses mercados com o portfólio de modelos e preços certos para atingir o consumidor. "Tomamos medidas de loja a loja e conseguimos aumentar as vendas", disse. Com 185 lojas, sendo oito no Rio Grande do Sul, a Berlanda tem programados 33 feirões simultâneos para o segundo semestre.


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