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Diário do Comércio online - BH (MG) ( DC Turismo ) - MG - Brasil - 18-07-2015 - 11:25 -   Notícia original Link para notícia
Blue Tree vai assumir hotel na Capital

Estratégia faz parte do plano de expansão da rede no País, que prevê abrir outros 15 neste mesmo modelo



Bandeira Blue Tree Park, hotéis de categoria luxo com grandes áreas de lazer e eventos, compõe o portfólio/Divulgação


Alheia à crise, a paulista Blue Tree Hotels aposta na força do mercado interno e prevê, para os próximos cinco anos, chegar à marca de 100 hotéis. Atualmente, a rede conta com 23 hotéis no Brasil, totalizando 4.657 apartamentos em 17 cidades: Caxias do Sul e Porto Alegre (RS), Florianópolis e Joinville (SC), Fortaleza (CE), Goiânia e Rio Verde (GO), Bauru, Lins, Santo André, Itapecerica da Serra e São Paulo (SP), Londrina (PR), Búzios e Macaé (RJ), Manaus (AM) e Teresina (PI). A rede já tem contratos assinados para passar a administrar, até 2019, 17 novos empreendimentos, sendo nove no interior de São Paulo, localizados em Alphaville, Campinas, Guarulhos, Piracicaba, Ribeirão Preto, São Carlos, São Roque, Valinhos e Votorantim; um em Macaé, um no Rio de Janeiro (RJ); um em Santo Amaro da Imperatriz (SC); e outro em Itajaí (SC), além de um em Belo Horizonte.

A meta é fechar outros 32 contratos no próximo ano, sendo metade deles saindo do zero e a outra metade nos modelos de conversão de bandeira e franqueamento. Estamos buscando capital de investidores para abrir outros 28 hotéis.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Blue Tree Hotels, Amílcar Mielmiczuk, o primeiro foco da expansão está nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Depois as capitais com mais de um milhão de habitantes onde a rede ainda não está presente. " nessa categoria que se enquadra Belo Horizonte, onde uma ou duas unidades podem ser convertidas. Em Minas, pelo menos outras 35 cidades apresentam potencial para receber um empreendimento Blue Tree, como Uberlândia (Triângulo), Montes Claros (Norte de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata), Divinópolis (Centro-Oeste), Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte), Poços de Caldas e Varginha (Sul de Minas)", enumera Mielmiczuk.

Na seqüência vêm as cidades com mais de 100 mil habitantes e demais capitais. Por fim, as demais cidades. "Para essas temos um posicionamento mais passivo, em que as oportunidades chegam até nós e não prospectamos", afirma o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Blue Tree Hotels.

A próxima inauguração é a primeira unidade carioca da rede, com 200 quartos, no bairro do Recreio, na região Oeste, dentro do pacote de incentivo aos empreendimentos com vistas aos Jogos Olímpicos.

Superoferta - Sobre a crise de superoferta hoteleira em Belo Horizonte, o gestor tem uma opinião peculiar, baseada em uma leitura de ciclos econômicos. Ele prevê que o mercado retome o equilíbrio em um prazo de dois anos, passando a receber novos investimentos na seqüência.

"Precisamos ter em mente que qualquer investimento em hotelaria é de longo prazo. Do dia que você resolve construir um hotel, até a obra ficar pronta são, no mínimo, cinco anos. Outro prazo igual, pelo menos, para a maturação do negócio. Nesse período, muita coisa acontece. Acredito na força da economia mineira e belo-horizontina. Todo mundo que investiu sabia o que os concorrentes estavam fazendo. Viram uma oportunidade de desenvolvimento e agora precisam ter calma. Estamos em um momento de depressão, mas ele vai passar. Acredito que, em dois anos, o mercado se reacomode e a cidade volte a receber investimentos. Nós mesmos temos interesses em Belo Horizonte. Se não é hora para fazer um investimento próprio, por exemplo, uma parceria pode ser uma excelente oportunidade", aponta o executivo.

Fazem parte do portfólio da rede as bandeiras Blue Tree Park, resorts e hotéis de categoria luxo com grandes áreas de lazer e de eventos; Blue Tree Premium, hotéis de categoria alto padrão com serviços executivos e sofisticados; e Blue Tree Towers, hotéis de categoria superior especializados no segmento business.

Para manter o nível de atendimento para um público cada vez mais exigente, recrutar e selecionar bem é fundamental. Valorizar a prata da casa e investir em treinamento é a estratégia principal da rede. "Os profissionais seniores estão empregados e não se arriscam a sair por uma diferença irrisória de salário. Os médios estão em situação parecida. Existe uma massa de profissionais jovens e pouco qualificados sobre a qual precisamos atuar. Acreditamos que entre privilegiar o investidor ou o colaborador ficamos com a segunda opção. Isso porque é o colaborador que permite que o investidor seja remunerado ao longo do tempo. Não adianta dar um resultado muito bom uma ou duas vezes e não ter um negócio sustentável", completa.



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